Os desafios das mulheres se agravam pelos preconceitos de cor e de opção sexual. O assunto foi tratado na audiência pública do Dia Nacional de Combate à Violência contra Mulher, realizado no auditório da Câmara Municipal. Maria Ozaneide, secretária de gênero da Federação dos Trabalhadores no Serviço Municipal do Ceará (Fetamce), e Alesandra Guerra, do grupo Liberdade no Amor entre Mulheres participaram da discussão.
Segundo Ozaneide, o preconceito no Brasil está ligado diretamente à aversão cor e o formato do rosto do negro. Essa discriminação reflete na pobreza que os negros estão submetidos. “As mulheres negras possuem cargos menos favorecidos e estão sujeitas ao turismo sexual”, afirma.
Para reverter à situação, ela acredita no fortalecimento das instituições com seminários de conscientização. A criação do Juizado Especial e da Delegacia da Mulher, que está em fase de implantação no município, é outra medida necessária.
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