Trabalho tem que ser valorizado |
Na região, o lançamento da campanha salarial 2013 acontecerá em dois momentos. No próximo dia 10 de maio, pela manhã em São Luiz Gonzaga, a tarde, em Ijuí, onde a categoria realizará uma assembleia no final da tarde. A Federação que já lançou a campanha salarial no dia 10 de abril, com grande ato em Porto Alegre, vai iniciar as mobilizações regionais atingindo inicialmente os sindicatos com data-base em março e abril.
“Queremos avançar nas nossas conquistas e a categoria precisa estar unida. Todos sabem das dificuldades que passamos neste momento de negociação e por isso a nossa mobilização para o lançamento da campanha salarial num momento em que o país esta bem economicamente e o comércio cresce como nunca. É um bom momento para o comércio e queremos que seja também para os trabalhadores e trabalhadoras do setor”, disse a Vereadora e Presidenta do Sindicato de Ijuí, Rosane Simon.
Proposta patronal é descabida e fora de contexto
Apenas reposição da inflação e redução de direitos foi a proposta apresentada pelos patrões em reunião de dissídio coletivo realizada nesta quarta-feira, dia 24/04, em Porto Alegre, entre Fecosul e Fecomércio. No entanto, a Campanha Salarial Unificada da Fecosul e Sindicatos filiados, pede reajuste de 12% para os salários e piso mínimo de R$ 880,00, e mais avanços nas cláusulas sociais.
Descabida e fora de contexto econômico é como a diretoria da Fecosul e os componentes da comissão de negociação definem a proposta patronal. Os diretores reunidos, após a conversa com os representantes dos patrões, concluíram que os empresários do comércio insistem em manter uma política de arrocho e falta de reconhecimento à dedicação e esforço da categoria comerciária. “A categoria que é responsável pelo crescimento do comércio em 2012, que foi acima de 9%, não é valoriza pelos patrões. Os empresários do comércio continuam na contramão do crescimento econômico. Para este ano, há a perspectiva de mais crescimento para o setor, além da forte safra agrícola que também contribui para o desenvolvimento e para o impulso das vendas no comércio”, registra Guiomar Vidor, presidente da Fecosul.
“Além de não reconhecerem o papel do importante do trabalhador, os empresários fazem proposta contrária a condição econômica e às reais necessidades dos trabalhadores. Eles oferecem apenas repasse da inflação, que corresponde a 6,77%, e piso mínimo da categoria de R$ 785,00, valor bem inferior ao já garantido piso mínimo estadual que é de R$ 805,59. Como se não bastasse ainda propõe reduzir direitos como auxílio creche, quinquênio, férias, e ainda ampliar banco de horas e o intervalo intrajornada”, completa Vidor.
Vidor destaca ainda a importância de que todos os sindicatos intensifiquem o processo de mobilização da campanha salarial e comuniquem todas as atividades e negociações coletivas para a Secretaria Geral da Fecosul para que a comissão de negociação possa dar suporte no processo.
Com informações Márcia Carvalho - Assessoria Fecosul
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