quinta-feira, 9 de maio de 2013

Comerciários lançam campanha salarial em Ijuí e São Luiz Gonzaga nesta sexta-feira

Mobilizações dos trabalhadores no comércio estão programadas para esta sexta-feira (10), em Ijuí e São Luiz Gonzaga, para marcar o lançamento da Campanha Salarial Unificada da categoria neste ano, aqui na região. Estará presente às mobilizações o Presidente da Fecosul, Guimar Vidor. O ato deverá contar também com a presença de sindicalistas e trabalhadores de diversas categorias.

Pela manhã, o ato acontecerá em São Luiz Gonzaga, com uma caminhada e distribuição do material da campanha entre os trabalhadores no comércio. A tarde, o ato acontecerá em Ijuí, onde estão previstas uma caminhada encerrando com a assembleia dos trabalhadores no final da tarde. A concentração começa as 14 horas na sede do Sindicato dos Empregados no Comércio e a caminhada percorrerá as principais ruas do centro da cidade. “Queremos mobilizar e convocar os trabalhadores e as trabalhadoras para a nossa assembleia que é o espaço onde vamos em conjunto definir as estratégias de negociação do nosso dissídio”, explicou a presidenta do Sindicato em Ijuí, Rosane Simon.

Patrões negam valorização da categoria comerciária
Apenas reposição da inflação e redução de direitos foi a proposta apresentada pelos patrões em última reunião de dissídio coletivo realizada nesto mês passado em Porto Alegre, entre Fecosul e Fecomércio.

A campanha salarial dos trabalhadores do comércio neste ano tem como tema “Vender dá Trabalho e o Trabalho tem que ser Valorizado” e busca 12% de reajuste salarial e piso mínimo de R$ 880,00. Além do reajuste a categoria pede avanços em algumas cláusulas sociais como o fim do banco de horas, licença-maternidade de 180 dias, descanso aos domingos e feriados, e 40 horas semanais, entre outros itens que compõem o rol de reivindicações.

“Queremos fazer uma forte convocação aos comerciários para que se unam ao ato de lançamento da campanha mas principalmente para que comparecem a nossa assembleia no final da tarde. É preciso lembrar que as negociações entre a categoria e os patões são sempre, a cada ano, muito difíceis, com algumas propostas absurdas por parte deles que incluem principalmente a retirada de direitos já conquistados. Queremos garantir mais direitos e aumento real para a nossa categoria, considerando os 9% de crescimento do comércio no período e só vamos conseguir isso, nos mobilizando e nos unindo”, concluiu Rosane Simon.

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