sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Assembleia aprova 12,72% de reajuste do Salário Mínimo Regional

Sindicalistas da CTB durante a votação do Salário Mínimo Regional
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou por unanimidade dos 45 deputados no plenário da seção extraordinária, nesta quinta-feira (26/12), o reajuste de 12,72% ao Salário Mínimo Regional do Estado. O Projeto de Lei 374/2013 teve duas emendas, também aprovadas por todos os parlamentares e passará a vigorar a partir de 1º de fevereiro de 2014. As emendas aprovadas asseguram ganhos para os serviços que são terceirizados, ou as empresas terceirizadas que prestam serviços para o Estado.

Ao final, o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Guiomar Vidor, destacou a importância deste reajuste para a classe trabalhadora. “A avaliação dos deputados foi um voto coerente na defesa do desenvolvimento do Rio Grande do Sul e, particularmente, na valorização dos trabalhadores que são atingidos diretamente pelo Salário Mínimo Regional, que hoje são mais de 1.350 mil trabalhadores em nosso Estado, exatamente aqueles que mais precisam”, afirmou Guiomar.

“Mais importante é que, com essa proposta do governo do Estado, nós damos continuidade a uma política de valorização do Salário Mínimo Regional, que será, em 2014, de 1.20 salários mínimos. A nossa próxima meta é de alcançar, no próximo ano, 1.28 salários mínimos e instituir uma política permanente de valorização do Salário Mínimo Regional”.

Governador Tarso Genro encaminhou o Projeto de Lei
do Salário Mínimo Regional em 19 de novembro
O presidente da CTB-RS fez questão de ressaltar o esforço unitário das centrais na obtenção de mais essa conquista. “Neste momento nós entendemos que a CTB e a unidade das demais centrais sindicais é que construiu essa vitória muito importante para os trabalhadores do Rio Grande do Sul”, concluiu Guiomar Vidor.

Pela proposta do Governo, o Salário Mínimo Regional passa a ter cinco faixas, pois estabelece a criação da Faixa V, com valor de R$ 1.100,00 para técnicos de nível médio. Com o reajuste, o Salário Mínimo Regional passará a ter os seguintes valores:

Faixa I = R$ 868,00
Faixa II = R$ 887,98
Faixa III = R$ 908,12
Faixa IV = R$ 943,98
Faixa V = R$ 1.100,00.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Assembleia realizou balanço das atividades

Dia Nacional de Luta, com Greves e Paralisações mobilizou
cerca de 3000 manifestantes em Ijuí
O Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí realizou na última sexta-feira (13) a sua assembleia ordinária do mês. Na pauta a prestação de contas, o balanço financeiro e o demonstrativo de resultado do ano de 2012 e a previsão orçamentária para o ano de 2014. Todos os itens do orçamento receberam parecer favorável do Conselho Fiscal e foram aprovados na assembleia por unanimidade.

A Presidenta Rosane Simon fez ainda um relato com o balanço das atividades nas quais a entidade esteve direta ou indiretamente envolvida no ano de 2012, cumprindo com a agenda formal da assembleia. Em Ijuí e região foram realizados 23 encontros entre reuniões regulares da diretoria, assembleias ordinárias e assembleias de base, realizados nas cidades de Augusto Pestana, Catuípe, Ajuricaba, Santo Augusto, Joia, Chiapetta, Campo Novo, Coronel Bicaco e Nova Ramada. Como entidade integrante da Federação dos Comerciários no estado, houve também as reuniões ordinárias e extraordinárias da Diretoria da Fecosul, em Porto Alegre, da qual Rosane Simon é integrante como 2ª Vice-presidenta. Entre as principais, a que tratou especificamente sobre as maiores queixas dos trabalhadores sobre abusos cometidos pelas grandes redes lojistas. Outras atividades de destaque foram o 3° Congresso Nacional dos Comerciários em Brasília, a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora em São Paulo.

Além das ações realizadas em 2012, é importante relatar as diversas atividades realizadas pela entidade no ano de 2013, dentre as quais se destacam as grandes manifestações e mobilizações da categoria e dos trabalhadores, realizadas neste ano, entre elas o 3º Congresso Nacional da CTB. No estado, os comerciários de Ijuí estiveram mobilizados nas manifestações pelo reajuste do piso regional, na campanha salarial dos comerciários, na campanha das centrais sindicais pela redução dos juros e pelo fim do fator previdenciário. A luta geral dos trabalhadores teve dois momentos importantes na greve geral convocada pelas Centrais Sindicais e que em Ijuí reuniu cerca de 3000 manifestantes. Destaca-se também o encontro da Regional Noroeste da CTB/RS, realizado em Ijuí, em que Rosane Simon foi eleita coordenadora política das Centrais, na região.

Funcionários, associados e autoridades
realizaram manifestação em frente a Cotrijui
Importante também destacar o protagonismo dos comerciários em relação a Cotrijui, quando no inicio deste ano, no auge da crise financeira na Cooperativa, uma grande mobilização de trabalhadores, associados, entidades e da comunidade, convocada pelo Sindicato, chamou a atenção de todos para a questão. “Tivemos muitos momentos importantes, mas certamente as grandes mobilizações que realizamos como na nossa campanha salarial em toda a região, o dia nacional de greve convocado pelas centrais e a mobilização pela nossa cooperativa foram muito marcantes neste ano de 2013”, diz Rosane Simon.

Destacam-se ainda as homenagens prestadas pelo legislativo ijuiense aos 76 anos de fundação do Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí e aos 75 anos de fundação da Fecosul.

Direção antevê reclamações de trabalhadores quanto ao horário de natal
Rosane Simon disse que o Sindicato já antevê reclamações com relação a abusos e ao descumprimento do acordo coletivo sobre horário de funcionamento do comércio neste natal. “Temos relatos de diversas irregularidades trabalhistas e entre as principais está a do não pagamento ou compensação de horas extras trabalhadas. O que mais nos choca, no entanto, é o fato de recebermos denúncias de lojas que vendem produtos caríssimos e que não assinam a carteira de seus funcionários, retendo inclusive a carteira de trabalho dos seus empregados, configurando uma situação de semiescravidão”, disse a Presidenta. Rosane exemplificou dizendo que há casos de trabalhadores que fizeram uma grande quantidade de horas extras na Expoijui e que até agora não receberam e nem foram compensados.  A Assessoria Jurídica do Sindicato já está tomando providencias com relação aos casos denunciados.

Com relação aos dissídios negociados na capital do estado, e que estavam pendentes, Rosane Simon informou que todos foram acordados neste mês de novembro, sendo que as diferenças geradas e o auxílio escolar serão pagos pelas empresas no salário de dezembro, até o quinto dia útil de janeiro.

Os dissídios negociados neste ano

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Rosane Simon assume a Coordenação Política regional da CTB

Foi realizada na quinta-feira (21/11) na sede do Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí, a última etapa dos “Encontros Regionais da CTB do Rio Grande do Sul”. Com a presença da Secretária Geral da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-RS), Eremi Melo, e do Diretor de Finanças, Julio Lopes, depois de amplo debate com as lideranças locais, foram definidos os novos coordenadores da Regional Noroeste.

O Coordenador Geral será o presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Três Passos, Moacir Zagonel. A presidenta do Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí e vereadora Rosane Simon assumiu a Coordenação Política. E o presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de São Luiz Gonzaga, Américo Fabrício Pereira, foi escolhido para Coordenador de Formação da CTB-RS.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Sindicatos fecham acordo para funcionamento do comércio neste natal

Em reunião realizada nesta terça feria (19), o Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí e o Sindilojas fecharam acordo para o funcionamento do comércio neste natal e no carnaval de 2014. No acordo, além dos horários diferenciados no período natalino (tabela), a terça-feira de carnaval, dia 4 de março de 2014, convencionou-se que o comércio estará fechado, podendo o empregador compensar esse dia até 30 de abril.

A Presidenta do Sindicato dos Empregados no Comércio em Ijuí, Rosane Simon, disse que será realizada uma ampla divulgação do horário de funcionamento do comércio entre os trabalhadores e pede que abusos sejam denunciados ao Sindicato. “é importante que haja a denúncia por parte do trabalhador de eventuais irregularidades para que possamos encaminha-lhas ao Ministério do Trabalho e, se necessário, ao Ministério Público do Trabalho para penalizar os maus empresários por estas faltas e pelo descumprimento do acordo”.

Dentre os principais abusos e desrespeito à legislação do trabalho estão a manipulação do registro de horário, a recusa do dia de folga para quem trabalha no domingo e o não pagamento de lanche e vale-transporte.


quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Centrais gaúchas realizam ato pelo fim do Fator Previdenciário

 
A CTB e as demais centrais sindicais se manifestaram em todo o país, nesta terça-feira (12), contra o não cumprimento da promessa do governo federal de atender as reivindicações entregues em reunião ocorrida depois do Dia Nacional de Lutas, em 11 de julho. Principalmente o fim do Fator Previdenciário, criado durante o governo FHC.

Reunidas na frente do prédio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), no centro de Porto Alegre, carregando faixas, cartazes e distribuindo panfletos à população, cujo slogan era “O Brasil contra o Fator Previdenciário”, as centrais demonstraram que estão unidas para convencer o governo da presidente Dilma a encontrar uma solução ao que o presidente da CTB-RS, Guiomar Vidor, considera “um dos maiores crimes cometidos contra a classe trabalhadora”.

“Esse malefício, além de obrigar a quem contribuiu durante toda uma vida a ter que continuar no trabalho a fim de assegurar o seu sustento, impede que os jovens de 16, 17 e 18 anos tenham acesso ao mercado de trabalho”, explicou Guiomar.

Guiomar Vidor considera justa a manifestação da CTB e das demais centrais sindicais pela classe trabalhadora brasileira. “Nossa luta não vai parar aqui, tanto que estaremos em Brasília nos próximos dias a fim de pressionar o governo e políticos para que se encontre uma solução definitiva. Nossa luta é justa porque é em defesa do desenvolvimento do país ao lutar pela valorização dos trabalhadores. Por isso, esse ato que consideramos tão importante precisa contar com a solidariedade da população brasileira” concluiu.

Depois dos discursos, os dirigentes das centrais sindicais foram recebidos pelo gerente executivo do INSS no Rio Grande do Sul, Haidson Pedro Brizola da Silva, que protocolou o documento que será entregue ao Ministro da Previdência Social.

Manifestações ocorreram em todo o País
Confira abaixo a íntegra do documento:

Excelentíssimo Senhor Ministro Garibaldi Alves Filho

Em diversas oportunidades, durante o Governo do Presidente Lula e, mais recentemente, com a Presidenta Dilma no comando da Nação, as Centrais Sindicais e os Movimentos Sociais, organizaram gigantescas mobilizações a fim de chamar a atenção do Governo para a Pauta dos trabalhadores e trabalhadoras, como a grande marcha sobre Brasília realizada em março deste ano, quando, mais de mais de 60 mil homens e mulheres marcharam sobre Brasília, e as paralisações gerais realizadas nos dias 11 de julho e 30 de agosto.

Apesar de termos sido recebidos pela Presidenta Dilma em diversas ocasiões, até o momento, não obtivemos nenhum avanço ou encaminhamento concreto para a solução de questões se arrastam há décadas e que dependem, fundamentalmente, da vontade política do Governo, como é o caso do Fim do Fator Previdenciário.

Causa-nos desencanto perceber que este “instrumento”, criado durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, perdura até hoje configurando um dos maiores crimes cometidos contra a classe trabalhadora. É inadmissível que um trabalhador após 35 ou 40 anos de atividade laboral, no momento da sua aposentadoria, receba apenas 60% do salário que estava ganhando.

Trata-se de uma distorção muito grande, injusta e altamente prejudicial aos trabalhadores que contribuíram para a previdência durante tantos anos acreditando que teriam uma aposentadoria decente, no momento mais necessário da vida.

O trabalhador que recebe de aposentadoria um valor inferior ao salário que ganhava na ativa, fica obrigado a continuar a exercer as suas atividades profissionais por uma questão de sobrevivência, impedindo que os jovens em condições de entrar no mercado de trabalho ocupem as vagas que estariam disponíveis.

O Fator Previdenciário prejudica justamente aqueles que o Governo diz defender, que são os jovens mais pobres.

Estes são os primeiros que entram no mercado de trabalho aos 16, 17 e 18 anos, enquanto, o trabalhador da classe média alta que opta por cursar a universidade ou uma pós-graduação, começa a trabalhar em torno dos 25 anos e, ao completar 35 anos de atividade, terá a sua aposentadoria integral.

A sociedade é frontalmente contra o Fator Previdenciário e luta incansavelmente por sua extinção.
Portanto, coube-nos, Centrais Sindicais e Movimentos Sociais, unificar nacionalmente a nossa luta e rechaçar as propostas intermediárias que surgiram recentemente. Da forma como foram apresentadas, não servem aos trabalhadores e precisam ser melhoradas.

Não basta o Governo afirmar que soube responder às “vozes das ruas” propondo plebiscito para a reforma política, destinação dos recursos do Pré-sal para a saúde e educação, se ainda não soube escutar o clamor da classe trabalhadora.

Reafirmamos a Vossa Excelência o que dissemos à Presidenta Dilma: “A Classe Trabalhadora quer avançar ainda mais nas mudanças e participar efetivamente da elaboração e execução de um verdadeiro projeto de desenvolvimento nacional, com menos juros, menos superávit primário, controle no do câmbio e que tenha como eixo central a valorização do trabalho, o Fim do Fator Previdenciário, a democracia e a soberania nacional”.

Porto Alegre, 12 de novembro de 2013.
CTB-RS

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Comerciários ainda tem dissídios pendentes em alguns setores

Os trabalhadores e trabalhadoras no comércio de Ijuí realizaram sua assembleia mensal ordinária nesta última sexta-feira. A principal pauta eram os dissídios que ainda pendentes. Os dissídios do setor de mercados, farmácias, depósitos de bebida, concessionárias de veículos e revendas de peças ainda não foram fechados.

A Presidenta do Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí Rosane Simon explicou que estas negociações são feitas em Porto Alegre, através de uma banca de advogados que representam a classe patronal. “São negociações sempre muito difíceis e que buscam a desvalorização do nosso reajuste e do nosso salário. A proposta que recebemos é de um piso de R$ 810. Mas estamos trabalhando para melhorar e atingir pelo menos os índices de reajuste fechados para o comércio varejista”. O piso em Ijuí ficou em R$ 815,00.

Rosane informou que Sindicatos de diversas regiões onde estes dissídios estão em aberto formarão um único grupo de representantes para as negociações.

Horário de natal
Na próxima semana começam as reuniões para definir o horário de funcionamento do comércio em Ijuí para o natal. Na assembleia foi realizada uma consulta entre os presentes para defender uma proposta frente ao Sindicato Patronal. Será agendada reunião para a próxima semana.

Rosane Simon alertou para a questão da compensação de horas extras que devem ocorrer dentro do mesmo mês em que foram trabalhadas. Se não houver compensação dentro do mês, elas devem ser pagas. Outro orientação foi com relação as diferenças de forma de cálculo e atualização relativas ao fundo de garantia. Segundo Rosane Simon, há uma campanha intensa no sentido de propor ações contra a CEF- Caixa Econômica Federal, órgão gestor do FGTS,   mas o momento deve ser de cautela. “Devemos ter calma e paciência já que há advogados cobrando custas adiantado por estas ações que podem durar mais de 20 anos e pouca probabilidade de êxito”, explicou.

Rosane informou ainda que a Fecosul protocolou a denúncia junto ao  Ministério Público e ao Ministério Público do Trabalho para que entrem com a ação. Por este caminho, ocorrendo o julgamento favorável, não há risco para os Sindicatos e nem para os trabalhadores de entrar e perder, pagando honorários e custas dos processos.

Outro informe realizado aos trabalhadores e trabalhadoras foi sobre a vitória na justiça do Sindicato, que novamente conseguiu a antecipação dos efeitos da tutela para que os mercados não utilizem mão de obra de seus empregados em feriados, sem a devida autorizados por convenção coletiva. A decisão vale para feriados de 02 e 15 de novembro. “É uma conquista importante que todos nós conseguimos através da luta do nosso Sindicato”, disse Rosane.

Em comemoração ao dia dos comerciários e comerciárias ocorrido no último dia 30 de outubro, a assembleia se encerrou com o sorteio de vários brindes entre os presentes.

Deputado Federal Assis Melo prestigiou a assembleia
Logo após a assembleia ocorreu um bate papo entre o Deputado Federal Assis Melo, os trabalhadores e representantes de Sindicatos e entidades da cidade. Estiveram presentes representantes dos Trabalhadores Rurais, Servidores Públicos Municipais, da Alimentação bem como dos aposentados.

O Deputado Assis Melo que é metalúrgico e Presidente do Sindicato da categoria em Caxias do Sul, disse que faz o debate com a compreensão das dificuldades  que a classe trabalhadora enfrenta no congresso. “Os projetos que são do nosso interesse não passam com facilidade e sempre há projetos tramitando para a retirada ou flexibilização dos nossos direitos”, disse, explicando também que dos 513 Deputados Federais, forçando bastante há no máximo 80 deputados que tem a preocupação com luta pelos direitos dos trabalhadores no Congresso.

Assis pediu a máxima atenção de todos para o PL 4330, chamado de PL do trabalho escravo, que amplia a terceirização. "Se o PL 4330 passar vocês podem pegar a carteira de trabalho de vocês e guardar porque todos vamos ser contratados por CNPJ. Vamos virar empresas e aí não tem férias, não tem 13º, não tem direito nenhum". Ele pediu mobilização pra barrar a proposta. “Como barrar um projeto desses? Na luta companheiros, na mobilização. Se não tiver isso não temos conquista. Direito de trabalhador ninguém deu. Foi na luta que nós, trabalhadores e trabalhadoras conquistamos nossos direitos”.
Assis Melo pediu mobilização da classe trabalhadora
Assis também defendeu uma maior bancada de representantes dos trabalhadores no congresso. “Independentemente de Partido, precisamos ter mais dos nossos representantes lá e precisamos que vocês cobrem dos seus deputados o posicionamento deles sobre o PL 4330 por exemplo. Então nós temos que aumentar a nossa representação e votar em quem defende os nossos interesses e faz no Congresso a nossa luta. Só defende direito quem conhece ele. Como que vamos defender os nossos direitos de trabalhadores se a gente não conhece eles," concluiu.

Assis Também recebeu das mãos do Presidente da Associação dos Aposentados de Ijuí documento com reivindicações que incluem o justo reajuste das aposentadorias e o fim do Fator Previdenciários.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Comerciários são homenageados em sessão na Câmara dos Deputados

A Câmara Federal prestou homenagem aos trabalhadores do comércio brasileiro neste dia 30 de outubro, em que se comemora oficialmente o Dia do Comerciário. A sessão solene contou com a presença de mais de 250 pessoas e uma representação do Rio Grande do Sul composta pela Presidenta do Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí e 2ª Vice-presidenta da Fecosul, Rosane Simon, por Guiomar Vidor, presidente da Fecosul; Ivanir Perrone, integrante da direção da Fecosul e secretária geral do Sindicomerciários de Caxias do Sul; Daniel Alvarenga, também integrante da direção da Fecosul e presidente do Sintecom Rio Grande e Clarel Gaviraghi, diretor do Sindicato dos Comerciários de Farroupilha
Integrantes da Fecosul com os Deputados Chico Lopes e Assis Melo
O deputado Roberto Santiago, que recentemente lançou a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Comerciários, lembrou os grandes desafios que o parlamento terá que enfrentar, ao lado da representação sindical, para reverter injustiças e garantir direitos legítimos da classe comerciária, que é formada por mais de 12 milhões de trabalhadores. Rosane Simon considera que entre estes desafios está o apoio dos Deputados as causas dos trabalhadores do comércio, a maior e uma das mais antigas categorias profissionais do país.

A mesa foi composta, além do presidente Santiago, pelo deputado federal Dr. Grilo (MG), pelo presidente da CNTC, Levi Fernandes Pinto, pelo secretário geral da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Luiz Gonzaga do Nascimento, pelo vice-presidente da CNC, deputado Laércio Oliveira (SE), pelo presidente da Força Sindical e do partido Solidariedade, deputado Paulinho (SP), e pela diretora da CNTC, Bernadete Lieuthier, representando as mulheres comerciárias e as sindicalistas do país.

Apesar da comemoração das vitórias obtidas em 2013 com a regulamentação da categoria e a criação da Frente Parlamentar, os depoentes da sessão não deixaram de levantar os graves problemas enfrentados pelos comerciários em seu dia a dia, como a excessiva jornada de trabalho, o banco de horas, o trabalho aos domingos, o acúmulo de funções, o fator previdenciário, isso sem falar nos milhares de trabalhadores sem carteira assinada ou submetidos a condições precárias por todo o país. Recentemente, denúncias apontaram que em grandes empresas nas grandes cidades do país há funcionários usando fraldas, por não terem permissão de ir ao banheiro fora de um horário preestabelecido.

Rosane Simon com o Pres. da CNTC Levi Fernandes Pinto
“Nossa luta é para avançar nos direitos e conquistas, mas também para acabar com este tipo de desrespeito. Este reconhecimento da Câmara Federal demonstra que a nossa caminhada encontrou eco. Nossa tarefa maior é sensibilizar a maioria desta casa legislativa para efetivar as nossas demandas na sociedade, algumas que são do conjunto da classe trabalhadora. Aqui é que se decidem os grandes temas e nós precisamos avançar nas conquistas e criar mecanismos severos para acabar com os abusos e desrespeitos que ocorrem no dia a dia dos trabalhadores e trabalhadoras”, disse Rosane Simon.

O presidente da Fecosul, Guiomar Vidor, disse que ter o reconhecimento da Câmara de Deputados demonstra que as causas da categoria passaram a ter mais visibilidade. “Esta visibilidade reforça a nossa luta por mais direitos como o fim do banco de horas, descanso aos domingos e feriados, 40 horas semanais, licença maternidade de 180 dias, sejam conquistados”, destacou.

Na ocasião o deputado, Assis Melo (PCdoB/RS), homenageou a Fecosul e saudou a delegação gaúcha que estava presente na sessão solene. “Aproveito a oportunidade desta Sessão Solene, que celebra o histórico de trabalho e luta dos Comerciários de todo o país para prestar a minha homenagem à Federação dos Empregados no Comércio de Bens e Serviços do RS, a Fecosul, que completou 75 anos em 2013. Entidade que participou ativamente das lutas políticas sindicais e sociais no estado e no país, além de ter incentivado a criação de vários sindicatos no interior”. E finalizou seu discurso citando a delegação da Fecosul. “Parabenizo, então, cada comerciário do Brasil, assim como cada membro da Fecosul pela trajetória de lutas em favor dos trabalhadores brasileiros”, declarou o deputado.

Com informações da CNTC/Fecosul

Mercados não poderão utilizar mão de obra nos feriados de novembro

O Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí conseguiu novamente a antecipação dos efeitos da tutela para que os mercados não utilizem mão de obra de seus empregados em feriados, sem a devida autorizados por convenção coletiva. A decisão vale para  feriados de 02 e 15 de novembro.

A decisão da Juíza do Trabalho Substituta Kelen Patrícia Bagetti estabelece pena de pagamento de multa de R$ 2.000,00 por empregado que trabalhar no feriado. O Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí, através de sua Assessoria Jurídica, orienta seus associados e a comunidade em geral para que reúnam provas de estabelecimentos que abrirem nestes feriados. De posse de nota fiscal de compra nestas datas, é possível ajuizar ações na Justiça do Trabalho para que a mesma aplique as sanções legais.

A Juíza Kelen Patrícia Bagetti justifica a medida como “única forma de garantir o sagrado direito ao descanso no feriado em questão e evitar prejuízo aos trabalhadores. A força de trabalho não é passível de restituição, assim como não o é a perda do convívio familiar e religioso”.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Centrais entregam pauta do Piso Regional para governador Tarso Genro

Comerciários, Fecosul e CTB compareceram em grande número ao ato
Em audiência no Palácio Piratini, na tarde desta quarta-feira (23/10), as centrais sindicais entregaram a pauta de reivindicações do Piso Regional, Desenvolvimento e Distribuição de Renda, ao governador do Estado Tarso Genro. Participaram mais de 500 pessoas ligadas à CTB e as demais centrais, e de vários sindicatos filiados à Fecosul.

O secretário do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), Marcelo Danéris, abriu o encontro falando que o governo do estado busca uma política equilibrada e com distribuição de renda. Danéris disse ainda que o Piso Regional é fundamental para movimentar o comércio e os serviços do Estado.

Guiomar Vidor, presidente da Fecosul e da CTB/RS, foi o primeiro presidente de central a falar e apresentou ao governador o índice de reajuste de 16,81% para o Piso Regional para janeiro de 2014. Vidor explicou que este índice foi projetado considerando a média do PIB do Brasil e do Rio Grande do Sul que foi de 3, 9%, acrescido do INPC/IBGE estimado para dezembro de 2013, de 5,9%. E ainda acrescentou que “estão incluídos os critérios para repor as perdas do último período, até recuperar o valor de 1,28 salário mínimo nacional”.

Vidor destacou também a importância do Piso Regional para a economia e para o crescimento do Estado, lembrando que as pequenas empresas pagam o piso e quem não quer pagar são as grandes redes e as grandes empresas. “Em nome da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-RS), quero reconhecer o papel destacado do nosso governador no resgate do Salário Mínimo Regional no Estado do Rio Grande do Sul, que tinha acabado, mas foi ressuscitado pelo atual governo e está valorizado cada vez mais”, finalizou Guiomar Vidor.

O Governador Tarso Genro com Rosane Simon
A Presidenta do Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí e 2ª Vice-presidente da Fecosul Rosane Simon esteve no ato e destacou a presença e o protagonismo dos comerciários e da CTB. Ela elogiou a sensibilidade do Governo Tarso para com as demandas dos trabalhadores e trabalhadoras. “Percebemos nas manifestações tanto do Governador Tarso Genro quanto de seus secretários a dimensão que nos trabalhadores e trabalhadoras temos da importância que a valorização do salário mínimo regional tem para a economia do estado. Este reajuste repercute positivamente proporcionando crescimento econômico e mais qualidade de vida para a classe trabalhadora. Para o operário que recebe o mínimo estadual, qualquer índice de reajuste é significativo, ainda mais se repõe as perdas no período”.

O governador Tarso Genro, em seu discurso, destacou que o salário mínimo regional é um elemento da política do desenvolvimento e da economia do Estado. O governador disse ainda que a presença massiva e o grau de unidade das centrais faz um governante prestar mais atenção nas demandas dos trabalhadores. Tarso falou ainda que é um orgulho para ele, como governante, ver no Palácio Piratini a presença de centenas de trabalhadores reunidos. "A democracia pode ser comparada a uma grande mesa. Antes do presidente Lula, as pessoas tinham bancos de alturas diferentes e alguns não enxergavam o que estava em cima da mesa. Quando Lula começou a receber sindicalistas, moradores de rua, organizações do campo, e todo tipo de representação, as cadeiras começaram a ficar da mesma altura. Quando as pessoas enxergam o que está em cima da mesa elas sabem o que estão disputando", comparou Tarso.

Com informações da Assessoria Fecosul

Comerciária que trabalhou de pé por quase duas décadas será indenizada

A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho confirmou a condenação da Otoch & Cia. Ltda. por danos morais causados a uma vendedora que sofre de tendinite. A doença foi desenvolvida por causa de condições adversas de trabalho, uma vez que a empregada trabalhava de pé. Com a decisão, os ministros confirmaram a indenização de R$ 10 mil.

O Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (RN) apurou que a comerciária prestou serviços para a empresa por 18 anos, ou seja, grande parte de sua vida laboral. A execução do trabalho deu-se de modo prejudicial à saúde da comerciária, que permanecia de pé durante toda a jornada. Dessa forma, considerou evidenciado que a atividade influenciou o aparecimento da doença profissional.

O Regional afirmou ainda que, embora a idade, a obesidade ou a realização de atividades domésticas possam ter contribuído, a peculiaridade das tarefas desenvolvidas foi a causa maior da doença, sobretudo levando em conta o tempo de serviço. Por essa razão, a Otoch deveria mesmo responder pela obrigação de indenizar, uma vez que o fato de a empresa adotar programas de saúde ocupacional ou de prevenção de riscos ambientais não foi suficiente para impedir o agravamento do problema, conforme o laudo de perícia médica.

Ao analisar o recurso da Otoch ao TST, o ministro Alberto Bresciani ressaltou que, diante as afirmações do TRT-RN, ficou caracterizada a responsabilidade da empresa, que não se preocupou em manter a integridade da saúde da trabalhadora. A doença, por sua natureza, é considerada como acidente do trabalho.

O relator lembrou que a Constituição da República garante aos trabalhadores o direito ao seguro contra acidentes de trabalho, além da indenização, a cargo do empregador, quando incorrer em dolo ou culpa (artigo 7º, inciso XXVIII). Dessa forma, a conclusão da Turma foi a de que, comprovados o dano e a relação de causa entre a doença e o trabalho, acertada a condenação da empresa em danos morais. Qualquer alteração da decisão demandaria o reexame de fatos e provas do processo, conduta vedada pela Súmula 126 do TST.

Processo: RR-142300-14.2010.5.21.0005

Fonte: TST

terça-feira, 22 de outubro de 2013

FECOSUL recebe homenagem do legislativo ijuiense


Como parte das celebrações pelos 75 anos da Federação dos Empregados no Comércio de Bens e de Serviços do Rio Grande do Sul (FECOSUL), a entidade foi homenageada na sessão legislativa da Câmara de Vereadores de Ijuí desta segunda-feira (21). A proposição foi feita pela Vereadora Rosane Simon. Esteve presente representando a Federação o seu 1º Vice-presidente Rogério Gomes dos Reis e Diretores dos Sindicatos de Empregados no Comércio de Ijuí e Santa Maria.

Inicialmente, Rosane Simon fez um relato histórico da Federação e complementou dizendo que o convite é motivo de muito orgulho já que também faz parte desta história, sendo a atual 2ª Vice-presidente da Federação. “Nesta semana vivenciamos uma semana de comemorações com homenagens na Assembleia Legislativa e na Câmara de Vereadores da capital. Mas não só isso. Na sexta-feira pela manhã realizamos o segundo encontro da Frente Parlamentar em defesa dos comerciários criada nacionalmente e que neste dia foi oficialmente lançada no estado. Queremos agora ampliar esta frente de luta da nossa categoria para as Câmaras de Vereadores e espero que Ijuí seja uma das primeiras a abraçar esta causa”.

A Frente Parlamentar foi lançada em âmbito nacional no dia 21 de agosto na Câmara dos Deputados em Brasília, com o apoio de 178 deputados federais e 21 senadores, configurando-se como a maior frente parlamentar criada no Congresso Nacional. O presidente nacional da Frente é o deputado Roberto Santiago (PSD/SP). O coordenador da frente no estado é o deputado Raul Carrion (PCdoB) e o representante da FPC Nacional, o Deputado Federal Assis Melo (PCdoB/RS).

Rogério Gomes dos Reis, representando o Presidente da Federação Guiomar Vidor agradeceu a proponente e a todos os pares da casa pela homenagem. Rogério relatou um pouco da trajetória de lutas da categoria durante todo este período e convocou o legislativo de Ijuí para ajudar nas bandeiras da categoria. “Nossa principal bandeira e a luta pelo descanso aos domingos e as 40 horas semanais. Atrás de um balcão sempre tem uma mãe ou um pai que ficam, nos finais de semana e feriados, sem o seu descanso e sem o convício familiar, seja no supermercado ou na loja”, disse.

Rogério Gomes, Rosane Simon, o Presidente da Casa
Valmir Seifert e a Secretária Vereadora Helena Marder
“Para a categoria é muito importante que fique gravado para cada um nesse momento que a nossa principal bandeira é o descanso aos domingos e feriados e neste momento, quando temos a oportunidade de estar na casa do povo, em nome da Federação referendamos esta árdua batalha e convocamos esta casa para que pudéssemos também implementar uma frente parlamentar em defesa dos comerciários neste legislativo, porque é daqui que começa a luta de todos os comerciários”, concluiu.

Rogério Gomes dos Reis agradeceu a homenagem e entregou ao Presidente da casa uma lembrança em nome da direção da FECOSUL. Em seguida, representando o legislativo ijuiense, Rosane Simon entregou uma placa pelo reconhecimento da trajetória da FECOSUL nestes 75 anos.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

FECOSUL, 75 anos de história , lutas e conquistas

Guiomar Vidor
A Federação dos Empregados no Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul – FECOSUL- foi fundada em outubro de 1938. Segundo o pesquisador João Batista Marçal, foi um ato de audácia da esquerda metropolitana, desafiando o regime do Estado Novo. Tendo como líder e primeiro presidente Francisco Massena Vieira. Com a morte de Massena, em 1941 a Fecosul ficou acéfala, sendo reorganizada em 43, passando por períodos de apatia e consenso com os governos da época, chegando a apoiar a ditadura militar.

A virada democrática veio em 1984 com a chegada de José Carlos Schulte à presidência. A FECOSUL  passou a  ter um papel destacado e fundamental nas conquistas dos comerciários e dos demais trabalhadores.

Nos anos 80, a FECOSUL participou ativamente das lutas políticas e sindicais no estado e no país. Nesta década aconteceram muitas greves, a campanha pelas diretas já, a Assembléia Constituinte, paralisações e também foram alcançadas as maiores conquistas da categoria.

Nos anos 90, a FECOSUL foi uma trincheira de luta contra os ataques da política neoliberal que ameaçava os direitos dos trabalhadores e  propunha enterrar a era Vargas. Ainda, se posicionou radicalmente contra a Medida Provisória do governo FHC, que liberou o trabalho aos domingos no comércio em geral.

No novo século, a Direção da FECOSUL empenhou-se determinantemente na construção da unidade dos comerciários gaúchos na luta por seus direitos e organizando as campanhas salariais unificadas. Merecido destaque teve a luta em defesa da liberdade e autonomia sindicais, preservando sempre o principio da unicidade sindical, como fator de união dos trabalhadores na luta por seus direitos. A FECOSUL foi uma das entidades que mais lutou pela criação e  valorização do salário mínimo regional. No último período a FECOSUL tem estado ao lado do movimento social e sindical por um novo Rio Grande e um novo Brasil. Somos dos que pensam que o Brasil não pode parar, precisamos dar continuidade ao ciclo virtuoso iniciado por Lula e Dilma, construindo uma maioria política que tenha compromissos com as reformas estruturais que libertem o Brasil das amarras do atraso.

Este novo ciclo, impulsionado pelas manifestações populares, precisa garantir uma reforma política democrática, com o fim do financiamento privado de campanha, uma reforma econômica que rompa com o ciclo de altos juros, câmbio flutuante e superávit primário, democratização dos meios de comunicação, para que estes sirvam aos interesses públicos e não aos interesses  privados, reforma urbana e agrária.

A FECOSUL chegou aos 75 anos, com uma história de lutas e conquistas, e certamente continuará ao lado daqueles que defendem um sindicalismo classista, democrático e de luta, tendo como meta a construção de um projeto nacional de desenvolvimento com democracia, soberania e valorização do trabalho, que contemple bandeiras como a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, o fim do fator previdenciário,a valorização dos aposentados o descanso aos domingos e feriados para que os comerciários e comerciárias tenham o direito a qualificação, a educação, ao esporte e lazer, ao convívio com amigos e familiares. 

Nós temos a convicção de que o futuro pertence àqueles que acreditam nos seus sonhos e lutam para transformá-los em realidade.

Viva os 75 anos da FECOSUL
Boa luta pra todos nós.

Guiomar Vidor-Presidente da FECOSUL

Diversas atrações para o dia do comerciário no SESC/Ijuí

No próximo dia 27/10, a partir das 14horas no SESC em Ijuí serão promidas uma série da atrações em comemoração ao Dia do Comerciário!
As atrações envolvem cultura, esporte, saúde e lazer para toda a família.

• Mateada;

• Recreação;

• Exposição de artes visuais “Entre Vidros” da Escola de Educação Infantil Sesc;

• Sorteio de brindes para comerciários

18h - Espetáculo Kayka - Cia Circense Burzum

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Servidores públicos municipais querem política clara de reajustes

A convite da Vereadora Rosane Simon e do Vereador Rubem Carlos Jagmin, ocupou a tribuna nesta última sessão legislativa do dia 14 de outubro, o Presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Ijuí, Luciano Agostini. “Atendemos ao pedido dos servidores e servidoras do município para estarem nesta casa uma vez que assumimos o compromisso de sermos interlocutores da negociação entre o executivo e o Sindicato da categoria. Que bom que estejam presentes para falar dos anseios dos servidores”

Luciano Agostini, Presidente do Sindicato
dos Servidores Públicos Municipais
Luciano Agostini afirmou que o quadro geral dos servidores do município é o mais injustiçado pelo atual modelo de reajustes. Agostini demonstrou através de dados oficiais esta afirmação, aproveitando para rebater críticas do Secretário de Administração Sérgio Pires. Além das questões salariais, o Presidente do Sindicato dos servidores públicos fez referencias ao privilégio que determinados servidores detêm por terem participado de campanha política. Segundo ele, alguns colegas se se recusam a trabalhar porque fizeram campanha e os demais tem que conviver com este tipo de situação. “Para agravar, ainda temos que conviver com reajustes diferenciados e com a falta de uma política clara de reajustes. Isto massacra a cabeça do trabalhador”, afirmou.

Agostini concluiu dizendo que o Sindicato tem dado exemplo “de participação” ao chamar constantemente os Vereadores e o Executivo para dialogar com o objetivo de buscar uma forma mais justa de sanar as disparidades existentes, mas que esse diálogo não ocorre a contento.

A Vereadora Rosane Simon acompanha a situação dos servidores municipais de perto e tem buscado  a interlocução entre a categoria, o legislativo e o executivo. Ela lembrou que desde o primeiro ano do seu primeiro mandato acompanha a evolução das mobilizações dos servidores por valorização salarial. “Por conta da seriedade e da força com que esta gestão que está a frente do Sindicato realiza a sua luta, a categoria está retomando as suas bandeiras. O reflexo disto é que tem conseguido algum percentual de aumento real, como aconteceu nesta última campanha”, disse Rosane.

Rosane Simon parabenizou o Sindicato dos servidores
pela firmeza na luta
A Vereadora recordou que em uma das mobilizações recentes o município, através de um documento assinado, assumiu o compromisso de encaminhar um estudo de todos os salários dos servidores para que dentro das possibilidades pudessem eliminar as diferenças existentes entre os quadros salariais. “Até agora não há nenhuma proposta neste sentido e gostaríamos todos de saber se o executivo desistiu dessa ideia ou se há alguma ação para resolver esta questão. Infelizmente, a cada ano, devido a falta de uma política clara, o executivo tenta apagar incêndio com propostas isoladas, que só pioram o quadro geral”.

Rosane disse ainda que a omissão do executivo faz com que a categoria tenha que ficar em alerta sempre e parabenizou a firmeza do Sindicato em defender a categoria. “Esta gestão tem foco na defesa da categoria. Por isso conquistou o aval dos servidores que estão também firmes em sua luta e nosso mandato está com vocês”, concluiu.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

CTB promove novo encontro da Regional Noroeste em novembro

Aconteceu na manhã desta quarta-feira (16) no auditório do Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí, o “Encontros Regionais da CTB do Rio Grande do Sul”. O evento tem como principal objetivo organizar as regionais da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil no Rio Grande do Sul e também avançar na integração entre os Sindicatos filiados e a Central.

O encontro em Ijuí foi aberto pela Presidenta do Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí Rosane Simon. Rosane saudou a todos, dando boas vindas a Luciano Agostini, do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ijuí, que esteve presente. Estiveram presentes também representantes dos comerciários de toda a região e Diretores do Sindicato de Ijuí

Eremi Melo, Secretária Geral da CTB/RS e o Diretor Financeiro Júlio Lopes representaram a Central. Além de mostrarem vídeos que resumem um pouco da história da CTB no estado, foram debatidas as principais lutas dos trabalhadores atualmente, dentre elas o fim do fator previdenciário e a valorização das aposentadorias e do reajuste para aposentados, a redução da jornada de trabalho sem redução de salários e o luta para barrar a PL 4330, que institui a terceirização. O PL 4330, por reduzir amplamente os direitos da classe trabalhadora foi apelidado de PL do trabalho escravo.

Júlio Lopes falou aos presentes sobre uma das pautas do encontro, o fortalecimento das regionais. Ressaltou o papel da CTB na vida dos trabalhadores e trabalhadoras e também na medida em que mantêm vivas as bandeiras de luta que outras centrais abandonaram ao longo de sua caminhada. “Hoje ainda lutamos pela redução da carga horária e o fim do fator previdenciário. Somos contra o PL 4330 que é uma bomba para os trabalhadores. Se este PL for aprovado, não tem mais classe trabalhadora. E toda esta luta, nós fazemos independentemente de quem está no governo. São nossas bandeiras históricas pelas quais a CTB atua como protagonista, estando sempre a frente destas bandeiras”, defendeu.

“Quando fundamos a CTB, tínhamos o entendimento de que nos fazia falta uma Central que conseguisse juntar os anseios de cada categoria naquilo que elas tem em comum. A CTB, apesar dos poucos anos de fundação, já se tornou uma gigante, por realizar a luta dos trabalhadores e trabalhadoras justamente neste sentido, independentemente de quem esteja nos governos e defendendo avanços sempre pensando na valorização do trabalho e da produção”, complementou Rosane Simon.

Para a Secretária Geral Eremi Melo, o momento do país é novo e a pauta dos trabalhadores só vai avançar quando o povo for para as ruas. Eremi destacou que há disputa pelas mobilizações. “A pauta da classe trabalhadora no Congresso Nacional não avançou, mas também não retrocedeu porque há luta. A força, a presença e o lobby dos empresários é muito forte e nós, seja nos legislativos, nos executivos ou nas ruas, precisamos aumentar nossa presença também”, disse.

Luciano Agostini com a
Secretária Geral Eremi Melo
Luciano Agostini falou aos presentes dos dramas vividos pelos servidores municipais em Ijuí que estão em plena mobilização por valorização de salários e também por melhores condições de trabalho. Luciano foi formalmente convidado a filiar o Sindicato dos Servidores de Ijuí à Central.

“Nas mobilizações que realizamos recentemente em Ijuí temos que ressaltar o papel dos servidores públicos municipais e dos professores. Os servidores públicos estão neste período, retomando suas bandeiras e lutando com muita garra e dignidade para abrir diálogo frente aos problemas que tem enfrentado. O convite que fazemos para que estejam conosco é justamente para reforçar a luta que é de todos nós e que de certa maneira, já estamos travando no legislativo ijuiense”, disse Rosane Simon.

Muitos Sindicatos da região filiados a Central não puderam comparecer a esta reunião, impossibilitando a formalização de uma representação regional para a CTB. Com isso, uma nova reunião da Regional Noroeste está agendada para o dia 12 de novembro.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

CTB promove encontro da Regional Noroeste em Ijuí

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) promove nesta quarta-feira mais uma etapa dos “Encontros Regionais da CTB do Rio Grande do Sul”. O encontro tem o objetivo de integrar dirigentes dos Sindicatos da Regional Noroeste com a diretoria da CTB-RS.

“No 3º Congresso Estadual da CTB-RS, nós tomamos a decisão de estruturar a CTB em todas as regiões para dar uma organicidade e um planejamento melhor em todas as regiões do Estado, a fim de aumentar a integração com a direção geral em Porto Alegre”, justificou o presidente Guiomar Vidor.

Estarão em Ijuí a secretária geral da CTB/RS, Eremi Melo e o diretor financeiro, Júlio Lopes. Além de ouvir e colher reivindicações dos dirigentes e sindicatos outra proposta do encontro e para definir os nomes que vão ocupar as funções de Coordenador Político, Coordenador Geral e Coordenador de Formação para a Regional Noroeste da CTB.

Todos os sindicatos da região estão convidados, mesmo não sendo filiados a Central. O encontro acontece nesta quarta-feira, dia 16, a partir das 9:30 horas, no auditório do Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Encontro na Fecosul debate importância da comunicação para os sindicatos

Assessor de Comunicação do SEC de Ijuí participou do evento
O terceiro encontro de comunicação da Fecosul, realizado nesta quarta-feira, 25/09, reuniu jornalistas, dirigentes e funcionários de sindicatos filiados e da CTB/RS para discutir a importância da comunicação dentro das entidades.  O encontro foi uma troca de experiências e tratou como melhorar o compartilhamento da comunicação entre sindicatos e a Fecosul, e como os sindicatos podem usar a Fecosul como fonte de informação. O Assessor de Comunicação do Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí, Adriano Schröer, foi um dos participantes do evento.

Os participantes expuseram como cada sindicato cuida da sua comunicação, quais os meios que usa e as dificuldades que enfrenta. Entre as dificuldades enfrentadas, e percebidas no movimento sindical, está a falta de compreensão dos dirigentes em dar a importância necessária para a comunicação nas entidades. Seja na comunicação com a base, com a sociedade, com os demais seguimentos sindicais, dos sindicatos com a Federação ou na comunicação interna das entidades.

Para Adriano Schröer, assessor do Sindicomerciários Ijuí, a iniciativa da Fecosul foi importante porque demonstrou que ainda é preciso avançar muito em termos de comunicação dentro dos sindicatos. “As formas de comunicação avançam muito rapidamente e os sindicatos ainda estão usando meios “primitivos” para atingir a base e a sociedade, outros nem fazem comunicação, e isso passa pela compreensão dos dirigentes”, avalia o assessor.

A assessora da Fecosul, Márcia Carvalho, também entende que a comunicação é uma decisão política das direções dos sindicatos. “As direções precisam ter a compreensão de que a comunicação é importante tanto quanto a decisão de uma convenção coletiva, que é uma disputa de ideia que se trava do trabalhador com a empresa. O trabalhador só tem a versão dos fatos que o patrão lhe oferece, que a mesma que a grande imprensa passa todos os dias nos jornais, no rádio e na televisão. Os materiais dos sindicatos precisam fazer o contraponto e mostrar que é possível conseguir melhores condições de trabalho, melhores salários, e que os trabalhadores têm direitos que precisam ser cumpridos. Esse é o dever dos sindicatos informar os trabalhadores”, exemplifica Márcia.

Márcia completa dizendo ainda que podem ser usados todos os meios possíveis como jornal, panfletos, rádio, redes sociais (sites, facebook, twitter, outros), televisão, entre outros. E que comunicação não pode ser vista como um gasto para o Sindicato, mas sim como um investimento na informação do trabalhador.

Fonte: Assessoria de Comunicação Fecosul

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Comerciárias aprovam propostas de dissídio da categoria

Os trabalhadores e trabalhadoras no comercio de Ijuí aprovaram em assembleia ordinária, na última sexta-feira (13), as propostas de dissídio para a categoria, após longas negociações entre a Direção do Sindicato e as Direções do Sindilojas e da Cotrijui. Falta ainda fechar o reajuste dos trabalhadores em supermercados, álcool e bebidas, concessionárias e demais segmentos que são negociados em Porto Alegre. “O Sindigêneros, que é o Sindicato Patronal que representa os supermercados, normalmente aguarda o reajuste do comércio para acompanhar a proposta”, disse a Presidenta do Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí, Rosane Simon.

Para os trabalhadores e trabalhadoras da Cotrijui, o piso passará para R$ 840,00. Uma das proposta do Sindicato de Trabalhadores era a mudança da data base para março, o que não foi aceito, neste momento, pela Direção da cooperativa. A data base segue sendo maio.

O reajuste para os salários acima do piso ficará em 7,16%, em maio, mais 1,5% no mês de outubro. A proposta é de que o reajuste de 1,5% seja calculado sobre o salário reajustado pago em setembro. As diferenças retroativas a maio (maio a agosto) serão pagas em outubro e o auxilio escolar em novembro. A partir de janeiro/2014 a Direção do Sindicato retoma as negociações com a Cotrijuí para mudar a data base da categoria.

Reajuste do piso no comércio varejista é baixo. Valorização está no mínimo regional
Os trabalhadores e trabalhadoras também aprovaram a proposta de reajuste para o comércio varejista, após uma série de reuniões entre as Direções dos Sindicatos. O piso da categoria passará a valer R$ 815,00 e o reajuste para os demais salários será de 7,80%.  O aumento real para a categoria foi de 1,91% (inflação do período foi de 5,89%, correspondente a 10 meses, devido a mudança da data base para março).

“Apesar das dificuldades conseguimos ampliar a proposta inicial que era de apenas 7% para os salários acima do piso, o que consideramos uma conquista para a categoria, apesar de saber que está longe daquilo que almejamos como valorização do trabalho no comércio”, comentou Rosane Simon.

Apesar de aceitar a proposta, o que desagradou foi o reajuste do piso da categoria, de R$ 745,00 para R$ 815,00. “A dificuldade em conseguirmos um reajuste maior para o piso da categoria só nos mostra o quanto nós trabalhadores e trabalhadoras devemos lutar para manter a política de reajustes do mínimo regional no estado, que tem proporcionado aos trabalhadores a valorização que não ganhamos dos patrões”, conclui Rosane Simon.

O reajuste do mínimo regional será em janeiro e as perspectivas indicam que deve chegar a R$ 880,00.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Três Passos empossa nova Diretoria

Moacir Zagonel (ao centro), foi reeleito Presidente em Três Passos
Foi empossada na sexta-feira, dia 6 de setembro, a nova diretoria do Sindicato dos Comerciários de Três Passos. A solenidade contou com a presença de representantes políticos e sindicais urbanos e rurais.

O presidente reeleito, Moacir Zagonel, lembrou as bandeiras de luta da categoria e os novos desafios que serão enfrentados a partir de agora.

Rosane Simon representou a FECOSUL
A vice-presidente da Federação dos Empregados no Comércio de Bens e Serviços do Estado do Rio Grande do Sul, Fecosul, Rosane Simon, destacou o comprometimento histórico dos sindicalistas na defesa da classe trabalhadora. Afirmou ainda que é necessária a busca constante por salários mais dignos e condições de trabalho que respeitem o trabalhador. 

Já o presidente da Câmara de Vereadores de Três Passos, Paulinho Zügel, recomendou a participação dos comerciários em todas as atividades promovidas pela categoria.

Representando a Fecosul regional, Nestor Idair Kalsing, disse que os trabalhadores precisam batalhar pela manutenção das conquistas obtidas até hoje, mas sem esquecer de propor avanços. Citou como exemplo a necessidade da derrubada do fator previdenciário.

O mandato da nova gestão se estende até 2016 e é composta por Moacir Zagonel, presidente; Salamar Reichenbach, vice-presidente; 1ª secretária, Gleci Schneider Hermes; 2º secretário, Adenir Roque Schmitz; 1º tesoureiro, Selmo Wullf; 2º tesoureiro, Vilson Hentges e diretora social, Marlene Linden. São suplentes da diretoria, Jorge Luis Raasch, Mateus Bergonci, Nadir Antonio Uick e Roselei Cristina Tomazoni. Já o conselho fiscal é composto por Nelci Jeger, José Carlos Dickel e Cesar André Peirot.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Saúde do Trabalhador é tema de reunião no Sindicato dos Comerciários

A Direção do Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí, preocupada com os constantes relatos de trabalhadores que adoecem em seus locais de trabalho e que encontram dificuldades de atendimento na rede de atenção à saúde do trabalhador na cidade, chamou os integrantes de rede para uma reunião, com a intenção de propor soluções para os problemas enfrentados. Além da Direção do Sindicato estiveram presentes representantes do INSS, da Coordenadoria de Saúde Mental do Município, do CAPS II e da Associação de Saúde Mental de Ijuí (ASSAMI).

“Os trabalhadores e trabalhadoras estão adoecendo por vários motivos. Em alguns casos por acidente no local de trabalho, mas em muitos outros pelo nível exagerado de exigências que vão desde o cumprimento de metas cada vez mais altas e também pela realização de dupla ou tripla função dentro das empresas. Não é raro nos depararmos com pessoas que adoecem pelo assédio moral que sofrem no emprego”, explica Rosane Simon, Presidenta do Sindicato.

Uma das principais questões enfrentadas pelos trabalhadores é quanto ao benefício recebido do INSS em caso de afastamento por doença. Há casos em que, o INSS expede laudo de que o trabalhador está curado, enquanto o sistema de saúde mantém o tratamento. Entre o INSS e o SUS, o trabalhador fica muitas vezes desamparado e sem o benefício. Outra questão é a demora para a realização de consultas e exames pelo SUS, o que acaba estendendo o prazo de vigência dos benefícios por longos períodos. “Quanto mais tempo o SUS demora, mais tempo de beneficio se paga e muitas vezes o trabalhador poderia estar reabilitado ao trabalho em ¼ de tempo” explicou a médica do INSS Márcia Paranhos.

Rede debateu avanços para o atendimento à saúde do trabalhador
Solange Piovesan, da Coordenadoria de Saúde Mental de Ijuí relatou que em muitos casos o trabalhador está reabilitado, mas não para retornar ao trabalho na mesma função. “Por vezes a causa do adoecimento é numa determinada função. Quando há a reabilitação há também a necessidade de realocar este trabalhador. O problema é que as empresas não aceitam esta adequação porque avaliam que o trabalhador não está reabilitado”.

Uma das principais necessidade da rede é o contato e a sensibilização das empresas. “Quando a relação de trabalho envolve questões de saúde há uma complexidade de fatores para serem avaliados. Precisamos abrir negociação com o setor empresarial para que aceite a limitação do trabalhador, que não pode ser entendida como invalidez”, complementou Solange Piovesan.

Quanto aos benefícios, Roberto da Rosa, da Agência do INSS de Ijuí explicou que o segurado deve provar a doença para receber o beneficio e que na maioria da vezes as pessoas vão despreparadas para a perícia. “O auxilio doença é temporário e o trabalhador deve compreender isso. Aconselhamos também que o trabalhador peça todas as informações sobre a perícia médica e procure entender bem a avaliação que pode apontar limitação para uma determinada função, mas não para o trabalho”.

Uma parte da rede, principalmente o INSS e os serviços de saúde já trocam informações. A intenção agora é aproximar as entidades, os empresários e os Sindicatos para tornar o sistema mais eficaz. “Queremos cada qual fazer o nosso papel dentro daquilo que nos compete e reunir todas as entidades e as inteligências no sentido de ver o que esta faltando para resolver os problemas, preparando as nossa equipes para enxergar o todo, principalmente no que implica em relações de trabalho e com a saúde do trabalhador”, concluiu Rosane Simon.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Trabalhadores tem vitória na justiça contra a Cotrijui

O Presidente da Cotrijui, Vanderlei Fragoso e Rosane Simon
em recente assembleia realizada no Sindicato
Os trabalhadores e trabalhadoras do comércio obtiveram nesta semana a reversão de duas das três demandas que o Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí havia encaminhado ao Ministério Público do Trabalho em Santo Ângelo, referentes a Cotrijui. Ambas as decisões foram amplamente favoráveis aos trabalhadores.

A primeira destas decisões foi da própria Direção da cooperativa, que refez os avisos prévios dos trabalhadores do mercado do centro que optaram por não aceitar a troca do local de trabalho para o mercado da matriz. “Diante do fato de os trabalhadores não aceitarem a troca do local de trabalho, a direção lhes deu o aviso trabalhado, diferentemente daqueles que foram imediatamente demitidos, que receberam o aviso prévio indenizado”, explicou a Presidenta do Sindicato, Rosane Simon. O Sindicato encaminhou denúncia ao MPT, julgando a atitude discriminatória. Independentemente da decisão da cooperativa, o MPT seguirá com a investigação. “O importante é que esta questão foi solucionada pela Direção da cooperativa que voltou atrás e reconheceu o equivoco”, disse Rosane.

Outra decisão favorável aos trabalhadores veio da Justiça do Trabalho. Nesta terça-feira (04), o Juiz do Trabalho Luís Ernesto dos Santos Veçozzi expediu Decisão, onde extingue todas as ações movidas pela atual direção da cooperativa para parcelamento de rescisões contratuais de trabalhadores demitidos. A empresa estava depositando apenas 30% destes valores e buscando na justiça, o pagamento do restante em 6 parcelas. O Sindicato não aceitou a homologação destas rescisões.

Segundo a decisão “a ideia de satisfação de forma parcelada de débito de natureza trabalhista, que possui prazo peremptório para pagamento em cota única estampado em norma de ordem pública, não encontra compatibilidade em nenhum dos princípios jus trabalhistas, os quais visam justamente proteger o laborista, polo mais frágil da relação do emprego”. Segue o termo “INDEFIRO liminarmente a petição inicial e EXTINGO o processo sem julgar o mérito”. A cooperativa terá ainda de pagar custas.

“Esta é outra decisão importante principalmente porque reconhece a ilegalidade dos processos movidos pela atual Direção da Cotrijui e também porque reafirma o nosso entendimento de que a rescisão deve ser paga integralmente ao trabalhador, no ato da homologação. Por esse motivo que encaminhamos denúncia desta questão ao MPT e não aceitamos homologar nenhuma destas rescisões”, disse Rosane.
 
Cotrijui não aceita reintegrar Diretor Sindical com estabilidade
A única demanda levada ao MPT ainda sem solução é a demissão de um Diretor do Sindicato demitido pela atual Direção da cooperativa. No entendimento do Departamento Jurídico da Cotrijui, este Diretor Sindical não teria estabilidade.

Para o Assessor Jurídico do Sindicato, Dr. Luis Carlos Vasconcellos, há diversas decisões neste sentido favoráveis aos trabalhadores e Sindicatos e o movimento da empresa é para ganhar tempo, mas pode causar um passivo rescisório muito grande. “Temos a convicção, por outras decisões já julgadas, que teremos ganho nesta causa”, concluiu.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Aposentados realizam manifestação em Ijuí

Aposentados, pensionistas e trabalhadores reivindicam reajuste das
aposentadorias e pensões pelo mesmo índice do salário mínimo
A Associação dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas de Ijuí (ATAPI) realizou na amanhã desta quarta-feira (4/9), uma manifestação no centro da cidade. A Vereadora e Presidenta do Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí, os Diretores Guilherme Persich e Débora Mass, além dos comerciários Marcos Oliveira e Ceres Megier estiveram presentes, levando a solidariedade dos comerciários e da CTB ao ato.

Manifestantes são recebidos na Agência do INSS
“Não é justo que as aposentadorias tenham um índice menor de reajuste que o salário mínimo. Queremos um país justo, que dignifique também os aposentados e pensionistas e por isso estamos aqui junto com eles”, disse Rosane Simon

Defendendo principalmente o reajuste das aposentadorias com o mesmo índice dado ao salário mínimo, a manifestação iniciou com a concentração na Praça da República e uma caminhada até a agência do INSS, onde os manifestantes foram recebidos pelo gerente Roberto da Rosa. Depois os manifestantes se dirigiram à Prefeitura Municipal e foram recebidos pelo prefeito em exercício Valmir Seifert, onde fizeram a entrega de uma carta com reivindicações. Na pauta dos manifestantes, também estavam o fim do Fator Previdenciário, o cumprimento do Estatuto do Idoso e o fim do voto secreto de senadores, deputados e vereadores.

Rosane Simon representou os comerciários no ato
Ao final, os aposentados retornaram à Praça da República e contataram com presidentes de Sindicatos e de partidos políticos. “É importante a mobilização de toda a sociedade e eu quero parabenizar a ATAPI por este ato e pela pauta de reivindicações que todos nós, trabalhadores e trabalhadoras carregamos em nosso dia a dia”, concluiu Rosane Simon.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

MPT irá investigar denúncias contra a Cotrijui

Por conta de denúncias feitas pelo Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí ao Ministério Público do Trabalho, ocorreu na tarde desta quinta-feira (29) uma audiência neste órgão ministerial em Santo Ângelo entre a direção da cooperativa e diretores dos Sindicatos de trabalhadores de Ijuí, Dom Pedrito e Três Passos.

A audiência foi conduzida pelo Procurador do Trabalho Dr. Rodrigo Maffei. Representaram a Cotrijui o Vice-presidente Paulo Dari Schossler, os Diretores Gilmar Ribeiro Fragoso e João Edécio Graef. Lucas Kerpel de Souza representou o departamento jurídico da cooperativa.

Os comerciários de Dom Pedrito foram representados pelo Vice-presidente do Sindicato Ricardo Schluter da Silva, o Sindicato de Três Passos pelo seu Presidente Moacir Zagonel e o Sindicato de Ijuí pelo 1° Vice-presidente Paulo Braz Garcia, pelo Tesoureiro Guilherme Luiz Persich, pela Diretora Debora Vanessa Maas e pelo Asssesor jurídico da entidade, Dr. Luiz Carlos Vasconcellos. Esteve também presente Paulo Roberto Pacheco da Silva, pela Federação dos Trabalhadores no Comércio do RS. A Presidenta do Sindicato de Ijuí não esteve nesta reunião por estar em Brasília, representando a Fecosul em reunião com o Ministro do Trabalho e Emprego.

O objetivo da audiência foi o de avaliar a denúncia de irregularidades encaminhada pelo Sindicato dos trabalhadores com relação ao pagamento de verbas rescisórias em juízo. A cooperativa está demitindo trabalhadores, depositando apenas 30% das direitos rescisórios do trabalhador e buscando pagar o restante em 6 parcelas, via judicial.

O Diretor da cooperativa, Gilmar Fragoso, reconheceu que a empresa tem realizado as demissões dentro desta condição e justificou dizendo que o procedimento é necessário por causa da liminar conseguida pelo Sindicato determinando que a cooperativa pagasse a folha, pela situação financeira da empresa e que há a necessidade de demissões e de uma reestruturação do quadro funcional. Segundo ele, não há mais atraso no pagamento de salários, cumprindo a determinação judicial, porém não há perspectiva de regularizar o pagamento de rescisões e que este procedimento ocorre para valores acima de R$ 10 mil.

O Assessor Jurídico dos Comerciários de Ijuí, Dr. Luis Carlos Vasconcelos, afirmou que há muitas rescisões feitas nesta modalidade inclusive com valores mais baixos e que só em agosto foram 11. “Além disso, os empregados não aceitam o acordo de pagamento em parcelas e estão entrando na justiça”.

O Procurador do Trabalho quis saber da Direção da cooperativa qual a perspectiva para normalizar pagamento das rescisões, quando seria concluído o processo de demissões e qual o parâmetro utilizado pela empresa para o pagamento do passivo rescisório. De forma vaga, a Direção da empresa respondeu que não tem perspectiva de regularização de caixa e de que pretende fazer paulatinamente a reestruturação de pessoal para não falhar com os pagamentos. Segundo os Diretores é preciso adequar este quadro sob risco de sucumbir.

Débora Maas, Diretora do Sindicato de Ijuí, relatou ao Procurador do Trabalho que é funcionária da cooperativa, cedida ao Sindicato e que acompanha o dia a dia da empresa. “Se estão demitindo para reestruturar o quadro, porque há também um grande número de contratações, inclusive para as funções onde estão ocorrendo as demissões?”

Gilmar Fragoso negou que as contratações sejam para as mesmas funções e disse que há remanejamentos, mas reconheceu que existam contratações para cargos de confiança, como gerentes das unidades e que isto faz parte do processo de reestruturação.

“O que está acontecendo na prática é que alguns funcionários não aceitam a troca de função e então a empresa está aplicando um castigo que é a demissão e o não pagamento da rescisão”, disse Paulo Pacheco, da Fecosul.

Em ata, o Procurador do Trabalho relatou que se confirma a denúncia do Sindicato quanto ao procedimento utilizado pela empresa e decidiu requisitar vasta documentação à cooperativa, incluindo os Termos de Rescisão de Contrato de Trabalho (TRTC's) e os Avisos Prévios firmados desde julho, para proceder investigação sobre a legalidade do procedimento. “Quero adiantar que entendo que o procedimento e ilegal”, disse o Procurador.

Trabalhadores demitidos do mercado do centro também foram prejudicados

Aproveitando está audiência, os Diretores do Sindicato encaminharam também a denúncia feita por trabalhadores demitidos no supermercado do centro, que fechou esta semana. Débora Maas relatou ao Procurador que os trabalhadores foram comunicados na quarta-feira (28) que seriam remanejados para o supermercado da sede ou demitidos. Os demitidos receberam seus avisos prévios indenizados e uma parcela dos trabalhadores que seriam remanejados não aceitam a transferência de local de trabalho e preferiram ser demitidos.

“Só que estes trabalhadores que não aceitaram a mudança de local de trabalho, receberam o aviso prévio trabalhado, diferentemente daqueles inicialmente demitidos e a cooperativa usou uma regra de proporcionalidade que aumentou o tempo de cumprimento do aviso prévio. Para alguns trabalhadores chegou a 48 dias. A proporcionalidade do aviso prévio existe para beneficiar o trabalhador e não o empregador e nós não vamos aceitar este procedimento que inclusive não tem amparo legal. Estes trabalhadores e trabalhadoras foram demitidos de forma discriminatória”, argumentou Débora Maas.

Gilmar Fragoso alegou que os mercados são administrados pela Redecoop e que por isso desconhece a situação e que precisaria buscar informações sobre a questão. “A cooperativa é sócia da Redecoop e administra conjuntamente os mercados. Além disso o departamento de recursos humanos é o mesmo para as duas empresas. É estranho que sob este discurso de gestão e de reestruturação vocês não saibam destas questões. Não dá para administrar a realidade sem saber o que acontece”, comentou Paulo Pacheco, da Federação.

Novamente para este caso o Procurador do Trabalho solicitou, num prazo de cinco dias, cópia de todos os TRTC's e avisos prévios firmados para verificar e analisar o procedimento da cooperativa. Além disso, a empresa deverá esclarecer quais os critérios utilizados para as diversas formas de avisos noticiados. Gilmar Fragoso adiantou que a cooperativa vai analisar a questão, mas que se isto ocorre, deverá reverter a decisão e encaminhar todas as demissões de maneira uniforme, com os avisos indenizados.

Conduta antisindical e inédita na historia da Cotrijui

A Direção dos Comerciários levou ainda ao MPT a denúncia da recente demissão de um dirigente sindical. “Tentamos o diálogo para reintegrar este dirigente e denunciar a prática antisindical mas não obtivemos resposta da Direção. Não concordamos com a demissão. Sempre tivemos boas relações com as Direções da cooperativa e esta é a primeira vez que isto acontece na história”, explicou Débora Maas.

“Entendemos que este é um problema pequeno. Queremos reverter esta situação de forma amigável porque temos a convicção de que este dirigente tem estabilidade e não queremos que lá adiante uma ação judicial neste caso apresente um passivo ainda maior para a cooperativa”, comentou o Assessor Jurídico do Sindicato, Luiz Carlos Vasconcellos.

O Procurador do Trabalho interpelou a direção da Cotrijui para a possibilidade de diálogo sobre esta questão. A cooperativa aceitou abrir negociação para a reintegração do Dirigente Sindical e no prazo de dez dias o Sindicato deve comunicar o MPT sobre o desfecho. Independentemente disso, o MPT fará investigação para apurar se houve conduta antisindical.

“Saímos satisfeitos desta reunião porque conseguimos expor as dificuldades que os trabalhadores e trabalhadoras estão enfrentando e também conseguimos reverter algumas situações. Mas seguiremos assessorando os trabalhadores na busca de seus direitos”, disse o Dr. Luiz Carlos Vasconcelos.

“Estamos otimistas e esperamos reverter as situações que denunciamos ao MPT. Queremos manter um bom nível de diálogo com a Cotrijui porque buscamos também ainda ser recebidos pela direção da empresa para negociar o dissídio deste ano”, concluiu Débora Maas.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Nesta sexta-feira, trabalhadores voltam as ruas pela continuidade da luta

Mobilização do dia 11 de julho reuniu 3 mil trabalhadores nas ruas de Ijuí
Diversas entidades Sindicais e categorias de trabalhadores de Ijuí e região retornam as ruas em mobilização nesta sexta-feira (30) em mais uma atividade de pressão juntos aos governos e ao Congresso Nacional para que a pauta dos trabalhadores seja encaminhada e votada no congresso. A pauta mais urgente neste momento é barrar o PL 4330, que permite a terceirização de qualquer posto de trabalho nas empresas e que irá a votação no próximo dia 3 de setembro.

Além de barrar o projeto de terceirização e de precarização dos direitos, as entidades retomam a luta pela jornada de trabalho de 40 horas semanais sem redução de salários; fim do fator previdenciário; 10% do pib para a educação; 10% do orçamento da união para a saúde; transporte público e de qualidade; valorização das aposentadorias; reforma agrária; reforma política e democratização das comunicações.

Uma reunião na tarde desta terça-feira (27) entre os organizadores, fechou os últimos detalhes. Desta vez o ato reunirá também Sindicatos e entidades de outras cidades da região. A expectativa e de novamente parar a cidade, como aconteceu na mobilização do dia 11 de julho, além de que, se espera a ampliação da participação de entidades, sindicatos, dos estudantes e da sociedade.

A partir desta quarta-feira, um panfleto passará a ser distribuído convocando os trabalhadores para o ato, que ocorrerá na manhã desta sexta, com concentração a partir das 9 horas na Praça da República. A adesão de professores, funcionários e alunos das escolas municipais, estaduais e privadas deve parar a rede de ensino. Os funcionários públicos municipais de Ijuí farão Assembleia no mesmo dia, em sua sede. Além do ato na Praça da República, uma caminhada percorrerá o centro da cidade, parando em frente a pontos pré-selecionados pelos organizadores, que prometem uma manifestação com muito barulho, mas novamente com muita organização e respeito.