terça-feira, 27 de novembro de 2012

Sindicatos fecham acordo sobre horário de natal

Após o fechamento do dissídio salarial dos comerciários, referente ao ano de 2012, o Sindicato do Comercio Varejista de Ijuí (SINDILOJAS) e o Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí assinaram na manhã desta terça-feira a convenção coletiva de trabalho especial referente ao horário de funcionamento do comércio no período de natal, final de ano e carnaval.

O comércio estará fechado no domingo 16/12 e no feriado de natal, 25/12. Nos demais dias, funcionará em horários diferenciados, conforme a tabela:

Datas/Dez
Dia da semana
Horário de Funcionamento

12
Quarta-feira
8:00 às 20:00
13
Quinta-feira
8:00 às 20:00
14
Sexta-feira
8:00 às 22:00
15
Sábado
8:00 às 18:00
16
Domingo
FECHADO
17
Segunda-feira
8:00 às 22:00
18
Terça-feira
8:00 às 22:00
19
Quarta-feira
8:00 às 22:00
20
Quinta-feira
8:00 às 22:00
21
Sexta-feira
8:00 às 22:00
22
Sábado
8:00 às 18:00
23
Domingo
17:00 às 22:00
24
Segunda-feira
8:00 às 16:00
25
Terça-feira
FECHADO

No período entre o natal e o final de ano, entre os dias 26 e 29 de dezembro (quarta à sábado) o comércio abrirá normalmente, no horário habitual praticado por cada lojista durante o ano. No domingo dia 30 estará fechado e no dia 31 abrirá das 8:00 ao meio-dia.

Pela convenção ficou estabelecido que a terça-feira de carnaval, dia 12 de fevereiro será ponto facultativo, cabendo a cada empresa a decisão de abrir ou não.

A integra do acordo pode ser acessada aqui.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Fechado dissídio do comércio em Ijuí

Rosane Simon e Bruno Hass
Em reunião na manhã desta sexta-feira (16), o presidente do SINDILOJAS, Bruno Hass e a presidenta do Sindicato dos Comerciários, Rosane Simon, anunciaram o acordo do dissídio da categoria para o ano de 2012. As entidades emitiram uma nota conjunta à imprensa com os termos do acordo.

O acordo estabelece o piso da categoria em R$ 745,00, retroativo a data base de maio até fevereiro de 2013. O piso para office-boy, empacotadores e trabalhadores em serviços de limpeza ficou em R$ 660,00. Para o trabalhadores que recebem acima do piso o índice de reajuste será de 6,60%.

As diferenças retroativas serão pagas com o salário do mês de dezembro de 2012, em janeiro. Os trabalhadores receberão também neste prazo, o auxílio estudante.

“Tivemos uma negociação longa mas de alto nível entre as partes, como tem sido nos últimos anos. Novamente chegamos a pontos de convergência para ambas as categorias”, disse o presidente do SINDILOJAS, Bruno Hass.

“Este acordo representa o acúmulo de forças da categoria p/esse ano, apesar de ainda estar aquém do que a categoria merece”, disse a presidenta do Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí, Rosane Simon. Rosane salientou o índice percentual de reajuste para o piso básico, de 11,19% e a inclusão no acordo de cláusulas socias que também melhoram as condições de trabalho da categoria, como o auxilio escolar de R$372,50 para o sócio que estuda ou possui dependente estudando, a estabilidade gestante de 90 dias pós retorno previdenciário e a estabilidade de um mês no retorno das férias. “Queremos sempre mais qualidade de vida e isto é um salário mais digno para a categoria. Mas também lutamos para dar mais qualidade na relação de trabalho do comerciário e neste sentido,  avançamos no conjunto”, complementou.

Na próxima terça-feira (20), os presidentes voltam a se encontrar, agora para acordar o horário de natal.

Comerciários de Ijuí participam de Formação sindical em Caxias


Juarez de Oliveira e Débora Maas
Cerca de 40 pessoas, de vários sindicatos do Estado, participaram do curso de formação sindical da Fecosul, que aconteceu dias 12 e 13/11, em Caxias do Sul. O curso foi promovido pela CNTC em parceria do CES (Centro de Estudos Sindicais). Dois representantes do Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí, Débora Maas e Juarez de Oliveira, estiveram presentes.

Diversos temas foram debatidos. O professor Renato Bastos, falou sobre o Sindicalismo Latino-americano e explicou a evolução do movimento sindical e a construção das sociedades em diferentes países da América Latina. Especialista em história, o professor também falou do processo da industrialização na região, a influência do sindicalismo europeu e como o capitalismo trabalhou o movimento sindical em alguns países do leste da Europa para neutralizar o avanço dos trabalhadores. “Hoje a diferença entre as classes é menor e a qualidade de vida é melhor porque a burguesia concedeu benefícios para não perder o poder para os trabalhadores em alguns países”, completou Bastos.

A professora Celina Arêas, falou sobre o Projeto de Desenvolvimento Nacional e os Desafios do Sindicalismo, tratando da Valorização do Trabalho e Distribuição de Renda. “O CES defende o sindicalismo classista que propõe as lutas econômica, política e ideológica. Isto com autonomia de governo, partidos políticos e patrões”, enfatizou Celina. “Ter consciência classista é lutar por todos, e o mundo do trabalho muda e precisamos conhecer/estudar para transformar”, completou.

Celina apresentou vários pontos aprovados pelas centrais sindicais na Conclat (Conferência da Classe Trabalhadora), ocorrido em junho de 2010, que estão sendo tratados pelo movimento sindical e pelo governo. São questões que ainda precisam fazer parte das discussões e mobilizações do mundo sindical.

Grande defensora e lutadora da formação sindical, Celina diz ter certeza que a formação é uma alavanca para que os trabalhadores e as trabalhadoras pensem e repensem sua concepção a respeito do mundo do trabalho e da consciência de classe. “Se as entidades têm como estratégia o sindicalismo classista não tem como não priorizar a formação dos dirigentes e da categoria. A formação não pode ser pensada como cursos esporádicos, mas como proposta debatida e aprovada nas diretorias para a prática cotidiana”, considera.

A dirigente do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais defende que cada encontro de diretoria dos sindicatos seja pautado com um assunto de formação. “Tudo é formação, e sindicalista que não se forma se deforma”, conclui Celina.



Sindicalista precisa de formação permanente
Augusto Petta, coordenador do CES (Centro de Estudos Sindicais), abordou os temas: Estado, Partido e Sindicato. Para ele, o movimento sindical fica num praticismo muito grande, respondendo demandas do jurídico, salário, e condições do trabalho. “Estas questões são fundamentais, mas é necessário que os sindicalistas passem por processo de formação permanente. Sindicalista tem que estudar, conhecer a realidade da política geral e sindical, conhecer a história do próprio movimento dos trabalhadores, cuja transformação é constante. É preciso saber fazer análise de conjuntura e saber a concepção do momento atual, discutir estado, partido e sindicato”, destacou.

“Ter compreensão teórica da realidade em que está inserido o sindicato e os trabalhadores, ter uma relação próxima entre teoria e prática ao mesmo tempo, e ainda ter planejamento estratégico, porque é necessário planejar. Se não houver planejamento, o sindicalista só vai responder as demandas do dia a dia, e é preciso planejar ações”, completa o professor do CES.

Disputar a juventude com o capitalismo e inserir os jovens no movimento sindical foi o debate ministrado pelo professor Paulo Vinícius da Silva, que é sociólogo e Secretário Nacional da Juventude da CTB. Ele falou que a importância da juventude nos sindicatos deve seguir três pilares:

Primeiro, entender a importância concreta da juventude na composição das categorias, como no caso do comércio em que 51% da categoria têm menos de 35 anos. “Dirigentes não podem ignorar sua base”, alerta.
Segundo, porque é uma geração bônus no Brasil, que não se repetirá. “A população vai envelhecer e os jovens atuais serão os próximos dirigentes. Então é preciso disputar os jovens e abrir espaços significativos dentro das entidades”, observa.
O outro pilar “é porque a juventude tem contribuições próprias e necessárias, inclusive para o empoderamento das mulheres, inclusão, e novas formas de comunicação”, completa Paulo Vinícius.

Assessoria de Imprensa Fecosul

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Previdência Social: Momento exige atenção

“O momento atual exige muita atenção dos trabalhadores”, explica Uriel Villas Boas, Secretário de Previdência Social da Fitmetal/CTB e Integrante da Secretaria de Previdência Social da CTB. “De um lado está o pessoal ainda empregado, o chamado pessoal da ativa, que depois de completar um determinado tempo de serviço pode requerer a aposentadoria. Para estes, os cálculos dos proventos vai usar o denominado Fator Previdenciário, que tem como objetivo maior obrigar o interessado há ficar mais tempo em atividade. Se não o fizer, terá um valor de aposentadoria reduzido. De outro lado está a fixação do percentual de reajuste dos proventos, que vigora à partir de janeiro de cada ano e que sofre reduções, com a utilização de critérios diferenciados para o aposentado que recebe até um salário-mínimo e para aqueles que percebem valores maiores, sendo estes últimos os grandes prejudicados”.

O fator previdenciário é a forma que os especialistas encontraram para diminuir, segundo alegam, os riscos de prejuízos ao sistema previdenciário. As reclamações são muitas e é uma situação que tem motivado muitas reivindicações do sindicalismo e dos trabalhadores. Apesar da discussão e de um projeto que tramita na Câmara dos Deputados pelo fim desta regra (e que recebe restrições dos organismos governamentais ligados à questão previdenciária), há a questão do reajuste das aposentadorias, também ligada à Previdência, que atinge milhões de trabalhadores já aposentados.

Para Uriel, ambas as situações demandam mobilização da sociedade. “As duas situações, ou seja, a questão do Fator Previdenciário e o reajuste da aposentadoria apresentam situações paradoxais. No caso do Fator, a mobilização é mais difícil, pois o futuro aposentado busca seu direito de forma individual. No caso do reajuste das aposentadorias, há toda uma coletividade atingida no mesmo momento. Os dois casos precisam da ação do movimento sindical e de trabalhadores aposentados e na ativa”, explica.

“Precisamos de mobilização e de muita pressão sobre os parlamentares do estado e também a participação de todas as entidades que representam aposentados e trabalhadores. Estamos pedindo a todos que de forma individual ou coletiva encaminhem mensagens aos nossos representantes para que o fim do fator seja votado neste mês”, disse a presidenta do Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí, Rosane Simon.

Uriel disse que os movimentos devem ter atenção. No caso do Fator Previdenciário, para que se busquem formas que sirvam para a sua extinção e se substituído, que estas não venham a criar mais problemas para a classe trabalhadora. No caso dos aposentados, que sejam adotados mecanismos que superem a rotina de ações pontuais e se promovam campanhas salariais a cada ano.

Centrais pressionam para que o fim do fator previdenciário seja votado
Nesta terça-feira (6/11), dirigentes da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-RS) e da Fecosul RS entregarão aos 31 deputados federais do Rio Grande do Sul, em Brasília, documento no qual reforçam a importância de ser votado o fim do fator previdenciário (PL 3.299/08). A matéria foi colocada em pauta pelo presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, para ser discutida e votada entre os dias 20 e 22 deste mês.

O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadores do Brasil (CTB-RS) e da Fecosul RS, Guiomar Vidor, que lidera o movimento para sensibilizar os deputados federais gaúchos, critica a posição do governo. “Nos últimos anos, o governo implementou incentivos para o desenvolvimento econômico e desonerou os setores empresariais de vários tributos a fim de melhorar o desempenho da economia brasileira. Mas o governo também deve tomar medidas que beneficiem diretamente os trabalhadores. E não é isto que ocorre atualmente, tanto que agora tenta protelar essa votação”.

Guiomar Vidor acusa o governo de adotar um posicionamento retrógrado em relação aos trabalhadores. “O fim do fator previdenciário é uma das questões fundamentais para valorizarmos o trabalho. Hoje, é inadmissível que o trabalhador exerça suas atividades durante 35 anos, faça as devidas contribuições e se aposente com 60% a 70% do valor que ele contribuiu. A CTB-RS não concorda com isso e irá mobilizar todas as entidades filiadas para que seja votado o projeto que substitui o fator previdenciário”, finalizou.

Com informações da assessoria da CTB e da FECOSUL

Comerciários realizam assembleia nesta sexta-feira

Comerciários realizam assembleia nesta sexta-feira

O Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí realiza sua assembleia geral ordinária nesta sexta-feira (09), as 18:30 horas, no auditório da sede da entidade.

A presidente Rosane Simon esteve na capital esta semana e como 2ª vice-presidente da FECOSUL negociou acordo coletivo de trabalho com mercados, farmácias e revendas de bebidas. A provável votação do fim do fator previdenciário e o reajuste no piso regional do estado também foram debatidos pela sindicalista, em reunião da diretoria da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

Na assembleia, além da atualização sobre as últimas negociações do dissídio da categoria, será apresentado o balanço financeiro e patrimonial da entidade e o orçamento para o próximo ano.