quarta-feira, 27 de março de 2013

Trabalhadores da Cotrijui estão no limite e Sindicato irá para a mobilização

A direção do Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí, esteve reunida na noite desta terça-feira (26) para encaminhar ações referentes a situação dos trabalhadores da Cotrijui. “O estado de alerta definido em assembleia já venceu. Agora chegou a hora da ação”, frisou a presidenta da entidade, vereadora Rosane Simon.

A reunião teve o objetivo de reunir informações, através dos diretores empregados da Cotrijuí, de como está a situação e o ânimo dos trabalhadores da cooperativa nas diferentes unidades da empresa e tomar uma decisão conjunta sobre quais ações encaminhar para pressionar a direção da empresa.

Rosane Simon fez um relato aos diretores do Sindicato sobre os contatos que tem realizado com diferentes setores sociais ligados a Cotrijui. “O que nos preocupa muito, além da situação dos trabalhadores e das várias reuniões e articulações que temos feito, é a situação da empresa. A nossa luta não é só por colocar o salário dos trabalhadores em dia, mas também para assegurar os empregos e a manutenção da empresa, pois sem Cotrijui, milhares de empregos deixam de existir e isso terá um impacto econômico muito grande em nossa região”.

Para os diretores do Sindicato, há indícios de que as coisas não estão indo bem e que não há respostas da diretoria da Cotrijui para uma serie de questões. Os sindicalistas relataram que o aluguel do sistema informatizado do departamento de recursos humanos não foi pago e a empresa fornecedora cortou os serviços. O sistema do setor financeiro vencerá em 15 dias e sofre o risco de corte também. Além dos trabalhadores da empresa, a empresa que presta serviços de segurança para a Cooperativa está sem receber e seus trabalhadores estão em dia, somente porque o responsável pela empresa está adquirindo empréstimos bancarios para saldar salários.

Ainda segundo os sindicalistas, o principal problema enfrentado pela cooperativa é a falta de aval da atual direção para que a empresa se movimente. “Eles não assinam nada”, disse um diretor. Um exemplo disso é a questão dos fiéis depositários de grãos. Os gerentes das unidades recebedoras, responsáveis por assinar o recebimento de produtos foram demitidos, o que passa a responsabilidade de fiel depositário ao presidente que não está assinando os depósitos.

Outra questão relatada é de que vários fornecedores acenaram com propostas de renegociação de dívidas, mas a diretoria da empresa tem fechado as portas para a negociação. “Não queremos nos intrometer nos negócios da Cotrijui, não é essa a nossa intenção. Mas a situação da empresa afeta a vida dos associados do Sindicato e tem reflexos diretos na economia da cidade, principalmente no comércio. Há entre os associados, integrados e trabalhadores a sensação de que as coisas não estão bem encaminhadas. Esta é a hora da negociação, de aproximar parceiros, porque estamos em meio a uma safra e o negócio tem que fluir”, disse Rosane.

Os sindicalistas chamaram a atenção para o fato de que neste mês, já não há previsão de pagamento inclusive para os trabalhadores dos mercados, que estavam recebendo em dia. “Nós estamos no limite”, sustentam os diretores. “Há um desinteresse por parte da direção com os trabalhadores. Não há informação. Estão sendo feitas demissões  tirando pessoas de locais estratégicos para o andamento da empresa. Demitem e mandam buscar os direitos na justiça. Um absurdo”.

A presidenta Rosane Simon esclareceu que, com o respaldo da direção e dos trabalhadores vai encaminhar ações de pressão e mobilização. “Precisamos mobilizar e esclarecer a sociedade sobre os problemas enfrentados pelos trabalhadores, pelos associados e por cooperados e sobre os reflexos que a Cotrijui tem sobre toda a economia da região. É preciso chamar a atenção da sociedade para a gravidade do problema que demanda resposta imediatas e efetivas e isto não está acontecendo”.

Rosane Simon afirmou que a partir de agora ações efetivas serão encaminhadas pelo sindicato e chamou associados e cooperados para ajudarem na mobilização. “Precisamos mudar esta situação. Já passou o momento das evasivas, das reclamações e de apontar problemas passados. Queremos ação e respostas, porque a máquina está parando”, disse Rosane.

Nota de observação: No quarto parágrafo, originalmente foi publicado que "Além dos trabalhadores da empresa, os trabalhadores que fazem a segurança da Cotrijui também estão sem receber". Esta informação esta incorreta dando a entender que os trabalhadores da empresa de segurança estavam com seus salários atrasados. O correto é que a empresa que presta serviços de seguntança a Cotrijui está com seus pagamentos atrasados.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Federação dos Empregados no Comércio participa de reunião da Contrijuí com Governo do Estado

Fecosul defende pagamento dos salários atrasados
A Fecosul, representada pelo vice-presidente, Rogério Reis, participou da reunião da Contrijuí com o Governo do Estado na manhã desta quinta-feira (21).

O presidente da cooperativa, Vanderlei Fragoso, acompanhado por diretores, juntamente com o prefeito de Ijuí, Fioravante Ballin, pediram ajuda financeira ao Estado para manter a cooperativa funcionando, e pagar seus associados.

Rogério Reis, 1º vide-presidente da Fecosul, defendeu que além dos associados, a cooperativa deveriam se comprometer em resguardar e garantir os direitos dos trabalhadores comerciários que estão com os salários atrasados desde janeiro.

O governador, Tarso Genro, e o Secretário de Desenvolvimento e Promoção do Investimento, Mauro Knijnik, se mostraram dispostos a ajudar a cooperativa nas negociações com os bancos. No entanto, pediram detalhamento e objetividade de onde o dinheiro seria investido.

A presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí, Rosane Simon, que também é 2ª vice-presidente da Federação, disse que nesta semana se encerra o prqazo para o "estado de alerta", decido na assembleia dos trabalhadores e que a partir disso, um novo posicionamento deve ser tomado pela categoria. "Não há nada definido e vamos tomar as decisões em conjunto com os trabalhadores. Por esse motivo que estamos também acompanhando todas as negociações de perto e procurando ajudar na busca de alternativas. Entramos agora em uma fase que a mobilização e a unidade dos trabalhadores será fundamental para enfrentarmos essa questão", disse Rosane.
Assessoria Comunicação  Fecosul

quinta-feira, 14 de março de 2013

Trabalhadores da Cotrijui não pensam em greve, mas estão em “estado de alerta”



 A assembleia ordinária realizada pelo Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí na noite desta quarta-feira (13), teve como pauta principal a situação envolvendo os trabalhadores da Cotrijui. A principal questão é o atraso de salários em alguns setores da empresa, desde janeiro. Outra preocupação dos trabalhadores é a situação financeira da empresa.

A assembleia, completamente lotada, teve a coordenação da presidenta do Sindicato Rosane Simon e a participação do presidente da Fecosul e da CTB/RS, Guiomar Vidor e dos presidentes dos Sindicatos de Três Passos, Moacir Zagonel e Santiago, Carlos Alberto Ataídes Florian.

Rosane Simon abriu o debate explicando aos trabalhadores que a direção do Sindicato havia convidado a direção da Cotrijui para participar da assembleia. “Esta é uma assembleia de trabalhadores, mas diante da situação, convidamos a direção da empresa para que possamos abrir um diálogo franco e sincero, buscando uma solução que contemple a todos”, explicou a presidenta. Rosane fez um histórico das reuniões que manteve com os diretores da cooperativa e das ações que o Sindicato havia realizado, para regularizar o pagamento dos salários. “Oficiamos a empresa para que nos desse uma resposta quanto ao pagamento dos salários e também marcamos audiência no Ministério Público do Trabalho, que acontecerá na próxima terça-feira (19), para tratar desta questão. Não queremos forçar nenhuma situação, mas sem o pagamento dos salários não há como manter o trabalho. Patrão também merece justa causa quando não cumpre com as suas obrigações”.

O presidente da Federação, Guiomar Vidor, relatou aos trabalhadores que acompanha a situação desde o começo. “Esta não é somente uma questão que envolve nossos direitos como trabalhadores, mas é também uma questão social que tem implicações em todo o estado”. Guiomar relatou que mantém contato com a Fetag (Federação dos Trabalhadores na Agricultura) e a Ocergs (entidade que representa as cooperativas do estado) para viabilizar todas as possibilidades de que a empresa supere o momento de dificuldades, mas garantiu que em primeiro lugar está o interesse dos trabalhadores da empresa.


Vanderlei Fragoso
Presidente quer salvar o “Titanic”
“Não pesa a responsabilidade de estar a frente da empresa, apesar de todos os problemas, mas a responsabilidade de estar diante de vocês é enorme”, disse aos trabalhadores o presidente da cooperativa, Vanderlei Fragoso, acompanhado por diretores.

Vanderlei expôs que a diretoria comparecia à assembleia de “coração aberto”. “Reconhecemos a importância do pagamento dos salários e a legitimidade da mobilização de vocês. Estamos aqui porque nos propomos a trabalhar com seriedade, transparência, honestidade e comprometidos em saldar todos os compromissos. Mas é necessário expor para vocês a realidade nua e crua: é um grande Titanic que temos pela frente”.


Contabilidade está aberta
Munidos de documentos, os diretores relataram a situação financeira da cooperativa e colocaram estes documentos a disposição da sociedade. Segundo o diretor administrativo Lothar Hein Warner, um fato histórico, pois nunca a empresa abriu estes números à uma assembléia sindical.

Considerando os meses de janeiro e fevereiro, a cooperativa faturou próximo a R$ 93,5 milhões, um resultado abaixo do histórico. O saldo negativo no período é de 8 milhões e destes, 6 milhões são relativos a custos financeiros e juros. “São muitas as dívidas e com os compromissos em atraso, aumentam ainda mais estes custos”, disse Lothar.

Gilmar Fragoso
Gilmar Fragoso, diretor superintendente, expôs que a diretoria está fazendo uma “grande ginástica financeira” para saldar os salários porque entende que é a sobrevivência do trabalhador, mas que hoje as receitas são bem menores que as despesas. “Hoje realizamos o pagamento de quem recebe até R$ 1500,00 líquido. Não fizemos isso em função da mobilização de vocês, mas do compromisso que temos com vocês e em função da disponibilidade de caixa”.

Gilmar disse ainda que faltam R$ 485 mil referentes aos salários de janeiro e um saldo de fevereiro. Segundo ele, a empresa programou o pagamento destes salários para 15 de fevereiro passado, mas em função do bloqueio de 3 milhões de reais referentes ao leite, isto não foi possível. “Não é para justificar, mas para dar transparência ao que está acontecendo”.

O presidente Vanderlei Fragoso foi mais fundo na questão financeira. Relatou que em junho do ano passado, quando foi anunciada a crise, era o momento da ação não só da diretoria mas também de todos as forças da sociedade. “Quando tomamos posse da situação financeira caótica da Cotrijui, percebemos que ela caminhava a passos largos para ser vendida”. Vanderlei disse que há documentos que comprovam este movimento que teria iniciado em março de 2011 e que empresas de capital internacional tem sondado a compra do setor de grãos, fundamental para a cooperativa.

Ele relatou ainda que “os que estão de olho” no grande patrimônio da cooperativa injetaram na empresa 70 milhões em dinheiro (pela venda da safra) balizados em “contratos leoninos” nos quais estas empresas puderam estabeleceram as regras e os preços para levar os produtos. Além disso, expôs que uma dívida de 7 milhões contraída com fornecedores de insumos está em aberto. Segundo ele, estes insumos foram vendidos aos associados, que pagaram a vista, mas o fornecedor não recebeu o seu pagamento. “Fomos verificar o saldo à receber dos associados nesta transação e há somente 160 mil em aberto, destes 7 milhões”. O mesmo caso se repete com as contas de fornecimento de adubos de 2011 e 2012. A direção enfrenta também problemas com corte de energia em algumas unidades. “Tudo isso nos angustia muito porque estes credores, que fizeram “um negócio da China”, indiretamente, relatam que estão monitorando os armazéns e a produção para um possível arresto”, disse o presidente.

Ao relatar a reunião que teve na mesma tarde com autoridades, expressou esta angústia. “Estivemos reunidos nesta tarde com o prefeito Ballin, com o Rui Polidoro (diretor da Fecoagro) e com representantes da Farsul, da Ocergs e da Fetag. Se eles estavam de cabelos brancos, estão com os cabelos mais brancos ainda, porque esta é a realidade da cooperativa”.

Segundo ele, a direção entende que estes problemas são de sua responsabilidade. Garantiu que esta direção não medirá esforços para que a Cotrijui retome a sua caminhada histórica e supere esta crise, mas que para isso será preciso a ajuda de todos, dos trabalhadores, dos associados e dos demais setores da sociedade, e fez um apelo. “Estamos diante de uma situação política e de interesse social e tudo o que eu peço a vocês, se é que eu tenho o direito de fazer este pedido, é para que não haja nenhuma paralisação, que diante da situação é legítima. Temos que tocar este negócio, porque sem vocês a máquina para, e se ela parar, eu digo isso para vocês de forma franca, não haverá dinheiro para o pagamento de salários”, desabafou.

Vanderlei Fragoso e Rosane Simon
O presidente solicitou ainda que os trabalhadores sejam “soldados” da causa, ajudando na relação com os associados e produtores para o recolhimento e entrega de grãos. “O negócio do futuro é produzir alimentos e isto é o que a Cotrijui faz, mas precisamos fazer com responsabilidade”.


Horizonte a curto prazo é a entrega da safra
Rosane Simon fez um apelo, em nome dos trabalhadores, para que a direção estabelecesse, objetivamente, um prazo para o pagamento dos salários. “Estamos diante de uma turma de trabalhadores que é aguerrida e que veste a camisa pela empresa, nós sabemos muito bem disso, mas que também depende de um planejamento de seus compromissos”.

Vanderlei expôs que a cooperativa não tem mais acesso a créditos bancários e que alguns projetos estão em desenvolvimento para conquistar recursos dos governo Federal e Estadual. “Temos que exigir que quem nos deve, nos pague e ai poderemos pagar os salários”. O presidente frisou ainda que a curto prazo, o único horizonte de receitas para a empresa é a safra.

“Sinto muito mas não posso dar um prazo e prometer os salários para uma data. Mas garanto para vocês todo o nosso empenho, esforço e suor no sentido de fazer todo o possível para isso. Mas o negócio tem que girar”.

A direção se desculpou por não haver se reunido ainda com os trabalhadores dos diversos setores da empresa. Segundo eles, a diretoria tem se dividido em várias frentes, num esforço de achar soluções e encontrar o prumo.

“A Cotrijui é grande e tem que passar por uma reconstrução. Sei que vocês não queriam ouvir este balanço, mas esta é a realidade e os documentos estão disponíveis para quem quiser periciar. Estamos no mesmo barco e com a ajuda de todos vamos conseguir uma solução”, finalizou o presidente.


Não há clima de greve, mas trabalhadores querem tratamento igual entre os setores
Com aplausos, os trabalhadores agradeceram a presença da direção da Cotrijui e deram encaminhamento à assembleia. Houve consenso de que não é momento para uma paralisação e há consciência da necessidade de ajudar a empresa. “Queremos somente que todos os setores sejam pagos por igual. Há setores que estão recebendo em dia. Se temos que trabalhar por igual, queremos receber por igual”, disse um trabalhador. “Não nos omitimos em trabalhar mas temos que ter o mínimo para a luz e a água. Assim, que todos recebam pouco, mas recebam alguma coisa”, disse outra trabalhadora.

O Sindicato irá encaminhar esta demanda ao Ministério Público do Trabalho na reunião da próxima terça e segundo o advogado da entidade, Luiz Carlos Vasconcellos, um termo de ajuste de conduta pode ser firmado para obrigar a empresa e realizar o pagamento por igual.

A presidenta do Sindicato, Rosane Simon, explicou ainda que a assembleia decidiu por dar uma prazo até o final da próxima semana, aguardando o resultado da audiência entre o Sindicato e a empresa, no MPT e também a reunião da direção da empresa com o governador Tarso Genro, também na terça-feira, 19. “Entramos em estado de alerta até o final da outra semana. Vamos neste período concentrar nosso esforços para que seja dada no mínimo, uma solução política para esta questão com a ajuda dos governos municipal, estadual e federal. O Sindicato, a Fecosul e a CTB estarão junto neste esforço para reerguer a empresa, preservando os empregos e o direito dos trabalhadores”.

Guiomar Vidor
Para Guiomar Vidor, ficou claro que a situação não e boa e que uma greve não ajudaria em nada neste momento, tanto para os trabalhadores quanto para a empresa. “Quero colocar para a Fetag e para a Ocergs a proposta de, junto com os trabalhadores, realizarmos uma grande manifestação, uma atividade pública que chame a atenção das autoridades e da sociedade para esta situação, em busca de outras possibilidades de solução”. Como membro do conselho de desenvolvimento do estado,  o "Conselhão", Guiomar estará presente na reunião com o governador na próxima semana e promete mobilizar outros setores da sociedade e do governo.

Para finalizar, Rosane Simon solicitou aos trabalhadores que estejam atentos e vigilantes, fiscalizando e denunciando possíveis abusos aos direitos da categoria.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Direção da Cotrijui, comerciários e Fecosul, voltam a se reunir nesta quarta

O Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí realiza nesta quarta-feira (13), as 18:30, sua assembleia mensal ordinária. O principal item da pauta será a situação dos trabalhadores da Cotrijui. “Há uma preocupação muito grande por parte dos trabalhadores com relação a situação econômico financeira da empresa e isto gera uma grande apreensão na categoria, com relação aos empregos e salários”, explica e vereadora e presidenta do Sindicato, Rosane Simon.

Os diretores do Sindicato, reunidos na última sexta (08), definiram por convidar o Presidente da Cotrijui, Vanderlei Fragoso, e membros da direção para participar da primeira etapa da assembleia. O convite tem por objetivo proporcionar à empresa dar resposta e definir posição diante dos salários em atraso e também para expor aos trabalhadores as medidas em curso para recuperação da cooperativa. “Há entre os funcionários muita boa vontade em contribuir neste momento de crise, mas os salários devem ser pagos em dia, pois as famílias dependem dele para sobreviver. Queremos uma solução o mais breve possível”, disse Rosane.

O presidente da Federação dos Empregados no Comércio de Bens e Serviços (Fecosul), Guiomar Vidor, também estará presente na assembleia. O Sindicato já tomou as primeiras providências com relação ao atraso de salários. Na próxima terça-feira (19), está agendada uma reunião entre a direção da empresa e o Sindicato no Ministério Público do trabalho em Santo Ângelo para tratar desta questão.

Rosane Simon chama atenção para o momento de união e participação dos trabalhadores. “Quero convocar a todos os comerciários e principalmente a todos os trabalhadores e trabalhadoras dos diversos setores da Cotrijui para que estejam presentes nesta assembleia. Nela é que vamos definir a nossa posição e as ações que devemos realizar para enfrentarmos este problema”.

A assembleia acontecerá no auditório da sede do Sindicato, próximo a Câmara de Vereadores.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Comerciários presentes na 7ª Marcha das Centrais Sindicais e dos Movimentos Sociais

 

A 7ª Marcha das Centrais Sindicais e dos Movimentos Sociais, reuniu mais de 50 mil pessoas, em Brasília, na quarta-feira (6/3). O presidente da Fecosul, Guiomar Vidor,  destacou a construção da unidade do movimento sindical e popular na defesa do aprofundamento do desenvolvimento nacional e da valorização do trabalho. “A marcha expressou a capacidade de mobilização das centrais e dos trabalhadores na luta por seus direitos. Esta marcha também reafirma as bandeiras unitárias da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), realizada em 2010, no Pacaembu, em São Paulo, pelas centrais sindicais, que apontou a pauta de reivindicações dos trabalhadores para o governo federal”, observa o presidente da Fecosul.

A vereadora e presidenta do Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí Rosane Simon, acabou não indo a Brasília. O voo em que ela e cerca de 20 sindicalistas de outras partes do estado foi cancelado devido a problemas na aeronave. “A marcha é um momento histórico para a classe trabalhadora, por isso a importância da nossa presença, ainda mais neste momento em que a presidenta Dilma retoma o diálogo com as centrais. Infelizmente nosso voo foi cancelado”, lamentou Rosane, que é também 2ª Vice-presidenta da Fecosul.

A 7ª Marcha, apresentou a seguinte pauta:
- 40 horas semanais sem redução de salário;
- Fim do fator previdenciário;
- Reforma agrária;
- Igualdade de oportunidade entre homens e mulheres;
- Política de valorização dos aposentados;
- 10% do Produto Interno bruto (PIB) para a educação;
- 10% do orçamento da União para a saúde;
- Correção da tabela do Imposto de Renda;
- Ratificação da Convenção OIT/158;
- Regulamentação da Convenção da OIT/151;
- Ampliação do investimento público.

“Mostramos unidade entre o movimento sindical em torno de um objetivo claro e de uma pauta específica, que é o de consolidar e ampliar os direitos dos trabalhadores, já que somos nós que efetivamente produzimos as riquezas deste país”, explicou Rosane Simon.

Unidade das centrais se consolida. Revindicações foram entregues ao Senado, à Câmara e ao Palácio do Planalto
Após a marcha, representantes da CTB, UGT, NCST, CUT, FS e CGTB foram recebidos pela presidenta Dilma Rousseff e pelos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara dos Deputados, Henrique Alves. Os sindicalistas levaram às três autoridades sua pauta de reivindicações, reunidas na Agenda da Classe Trabalhadora, com o intuito de alavancar o desenvolvimento, diminuir a desigualdade, impulsionar o crescimento e gerar uma maior valorização do trabalho.

Uma das principais queixas dos sindicalistas diz respeito à falta de um canal efetivo de diálogo junto à Presidência da República. Em dois anos e dois meses de mandato, esta foi apenas a segunda vez que Dilma recebeu o conjunto das centrais sindicais do país. Em contrapartida, empresários e entidades patronais têm sido recebidos com frequência no Palácio do Planalto.

Para o presidente da CTB, Wagner Gomes, os três encontros e a Marcha desta quarta-feira serão fundamentais para aumentar o protagonismo da classe trabalhadora no país. “Esperamos que uma nova etapa, com mais diálogo e participação da classe trabalhadora, seja iniciada a partir de hoje”, afirmou. “Com a Marcha, demonstramos que é a partir da unidade de ação que poderemos obter avanços, evitar retrocessos e conseguirmos uma maior inserção nos poderes Legislativo e Executivo”, completou o dirigente cetebista.

Com informações
Fernando Damasceno – Portal CTB
Fotos: Valcir Araújo
Assessoria Fecosul – Márcia Carvalho

sábado, 2 de março de 2013

Comissão Trabalhista é eleita por advogados da 23ª OAB

Nova Comissão Trabalhista atuará no próximo triênio junto à Associação.
Foto: Assessoria de Imprensa da 23ª OAB
Advogados associados à 23ª Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Ijuí tiveram nesta quarta-feira, 27/2, a oportunidade de participar da eleição da nova Comissão Trabalhista que atuará no próximo triênio junto à Associação, atualmente presidida por Flávio Friederich.

O pleito ocorreu durante todo o dia e no final da tarde, logo após o fechamento das urnas, os votos foram computados pela comissão eleitoral composta pelos advogados Antenor Weiler e Humberto Meister, e presidida por Eululio Jappe.

Participaram da votação 133 advogados, sendo que cada profissional pode votar em duas categorias.

Na categoria que representa os empregados foram eleitos Luiz Carlos Vasconcellos, com 108 votos, e João Maria Mendonça, com 41 votos. Como suplentes, ficaram Cristiano de Bitencourt, com 34 votos e Mateus Zambonato com 24 votos.

Já na categoria que representa os Empregadores, foram eleitos Ilhana Vendruscolo, com 67 votos, e Harry Bender, com 40 votos. Como suplentes ficaram Janete Belinaso, com 34 votos, e Paulo Zanchi Bitencourt, com 26 votos.

Os eleitos devem definir nos próximos dias, quem ficará a cargo da coordenação da Comissão.

Luiz Carlos Vasconcellos
Luiz Carlos Vasconcellos que é também advogado do Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí, rassalta a importância desta comissão, que dá legitimidade e representatividade de empregados e do empregador junto aos advogados da Vara do Trabalho. “Os advogados da região vão ter representatividade e representantes que vão falar por todos com legitimidade. Considero o Direito do Trabalho e a Justiça do Trabalho um dos ramos mais importantes do Direito porque trata do capital do trabalho, das relações de trabalho e dos direitos dos trabalhadores e portanto, das mais importantes relações que permeiam a nossa sociedade”.

Fonte: Assessoria de imprensa da 23ª OAB