quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Encontro na Fecosul debate importância da comunicação para os sindicatos

Assessor de Comunicação do SEC de Ijuí participou do evento
O terceiro encontro de comunicação da Fecosul, realizado nesta quarta-feira, 25/09, reuniu jornalistas, dirigentes e funcionários de sindicatos filiados e da CTB/RS para discutir a importância da comunicação dentro das entidades.  O encontro foi uma troca de experiências e tratou como melhorar o compartilhamento da comunicação entre sindicatos e a Fecosul, e como os sindicatos podem usar a Fecosul como fonte de informação. O Assessor de Comunicação do Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí, Adriano Schröer, foi um dos participantes do evento.

Os participantes expuseram como cada sindicato cuida da sua comunicação, quais os meios que usa e as dificuldades que enfrenta. Entre as dificuldades enfrentadas, e percebidas no movimento sindical, está a falta de compreensão dos dirigentes em dar a importância necessária para a comunicação nas entidades. Seja na comunicação com a base, com a sociedade, com os demais seguimentos sindicais, dos sindicatos com a Federação ou na comunicação interna das entidades.

Para Adriano Schröer, assessor do Sindicomerciários Ijuí, a iniciativa da Fecosul foi importante porque demonstrou que ainda é preciso avançar muito em termos de comunicação dentro dos sindicatos. “As formas de comunicação avançam muito rapidamente e os sindicatos ainda estão usando meios “primitivos” para atingir a base e a sociedade, outros nem fazem comunicação, e isso passa pela compreensão dos dirigentes”, avalia o assessor.

A assessora da Fecosul, Márcia Carvalho, também entende que a comunicação é uma decisão política das direções dos sindicatos. “As direções precisam ter a compreensão de que a comunicação é importante tanto quanto a decisão de uma convenção coletiva, que é uma disputa de ideia que se trava do trabalhador com a empresa. O trabalhador só tem a versão dos fatos que o patrão lhe oferece, que a mesma que a grande imprensa passa todos os dias nos jornais, no rádio e na televisão. Os materiais dos sindicatos precisam fazer o contraponto e mostrar que é possível conseguir melhores condições de trabalho, melhores salários, e que os trabalhadores têm direitos que precisam ser cumpridos. Esse é o dever dos sindicatos informar os trabalhadores”, exemplifica Márcia.

Márcia completa dizendo ainda que podem ser usados todos os meios possíveis como jornal, panfletos, rádio, redes sociais (sites, facebook, twitter, outros), televisão, entre outros. E que comunicação não pode ser vista como um gasto para o Sindicato, mas sim como um investimento na informação do trabalhador.

Fonte: Assessoria de Comunicação Fecosul

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Comerciárias aprovam propostas de dissídio da categoria

Os trabalhadores e trabalhadoras no comercio de Ijuí aprovaram em assembleia ordinária, na última sexta-feira (13), as propostas de dissídio para a categoria, após longas negociações entre a Direção do Sindicato e as Direções do Sindilojas e da Cotrijui. Falta ainda fechar o reajuste dos trabalhadores em supermercados, álcool e bebidas, concessionárias e demais segmentos que são negociados em Porto Alegre. “O Sindigêneros, que é o Sindicato Patronal que representa os supermercados, normalmente aguarda o reajuste do comércio para acompanhar a proposta”, disse a Presidenta do Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí, Rosane Simon.

Para os trabalhadores e trabalhadoras da Cotrijui, o piso passará para R$ 840,00. Uma das proposta do Sindicato de Trabalhadores era a mudança da data base para março, o que não foi aceito, neste momento, pela Direção da cooperativa. A data base segue sendo maio.

O reajuste para os salários acima do piso ficará em 7,16%, em maio, mais 1,5% no mês de outubro. A proposta é de que o reajuste de 1,5% seja calculado sobre o salário reajustado pago em setembro. As diferenças retroativas a maio (maio a agosto) serão pagas em outubro e o auxilio escolar em novembro. A partir de janeiro/2014 a Direção do Sindicato retoma as negociações com a Cotrijuí para mudar a data base da categoria.

Reajuste do piso no comércio varejista é baixo. Valorização está no mínimo regional
Os trabalhadores e trabalhadoras também aprovaram a proposta de reajuste para o comércio varejista, após uma série de reuniões entre as Direções dos Sindicatos. O piso da categoria passará a valer R$ 815,00 e o reajuste para os demais salários será de 7,80%.  O aumento real para a categoria foi de 1,91% (inflação do período foi de 5,89%, correspondente a 10 meses, devido a mudança da data base para março).

“Apesar das dificuldades conseguimos ampliar a proposta inicial que era de apenas 7% para os salários acima do piso, o que consideramos uma conquista para a categoria, apesar de saber que está longe daquilo que almejamos como valorização do trabalho no comércio”, comentou Rosane Simon.

Apesar de aceitar a proposta, o que desagradou foi o reajuste do piso da categoria, de R$ 745,00 para R$ 815,00. “A dificuldade em conseguirmos um reajuste maior para o piso da categoria só nos mostra o quanto nós trabalhadores e trabalhadoras devemos lutar para manter a política de reajustes do mínimo regional no estado, que tem proporcionado aos trabalhadores a valorização que não ganhamos dos patrões”, conclui Rosane Simon.

O reajuste do mínimo regional será em janeiro e as perspectivas indicam que deve chegar a R$ 880,00.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Três Passos empossa nova Diretoria

Moacir Zagonel (ao centro), foi reeleito Presidente em Três Passos
Foi empossada na sexta-feira, dia 6 de setembro, a nova diretoria do Sindicato dos Comerciários de Três Passos. A solenidade contou com a presença de representantes políticos e sindicais urbanos e rurais.

O presidente reeleito, Moacir Zagonel, lembrou as bandeiras de luta da categoria e os novos desafios que serão enfrentados a partir de agora.

Rosane Simon representou a FECOSUL
A vice-presidente da Federação dos Empregados no Comércio de Bens e Serviços do Estado do Rio Grande do Sul, Fecosul, Rosane Simon, destacou o comprometimento histórico dos sindicalistas na defesa da classe trabalhadora. Afirmou ainda que é necessária a busca constante por salários mais dignos e condições de trabalho que respeitem o trabalhador. 

Já o presidente da Câmara de Vereadores de Três Passos, Paulinho Zügel, recomendou a participação dos comerciários em todas as atividades promovidas pela categoria.

Representando a Fecosul regional, Nestor Idair Kalsing, disse que os trabalhadores precisam batalhar pela manutenção das conquistas obtidas até hoje, mas sem esquecer de propor avanços. Citou como exemplo a necessidade da derrubada do fator previdenciário.

O mandato da nova gestão se estende até 2016 e é composta por Moacir Zagonel, presidente; Salamar Reichenbach, vice-presidente; 1ª secretária, Gleci Schneider Hermes; 2º secretário, Adenir Roque Schmitz; 1º tesoureiro, Selmo Wullf; 2º tesoureiro, Vilson Hentges e diretora social, Marlene Linden. São suplentes da diretoria, Jorge Luis Raasch, Mateus Bergonci, Nadir Antonio Uick e Roselei Cristina Tomazoni. Já o conselho fiscal é composto por Nelci Jeger, José Carlos Dickel e Cesar André Peirot.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Saúde do Trabalhador é tema de reunião no Sindicato dos Comerciários

A Direção do Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí, preocupada com os constantes relatos de trabalhadores que adoecem em seus locais de trabalho e que encontram dificuldades de atendimento na rede de atenção à saúde do trabalhador na cidade, chamou os integrantes de rede para uma reunião, com a intenção de propor soluções para os problemas enfrentados. Além da Direção do Sindicato estiveram presentes representantes do INSS, da Coordenadoria de Saúde Mental do Município, do CAPS II e da Associação de Saúde Mental de Ijuí (ASSAMI).

“Os trabalhadores e trabalhadoras estão adoecendo por vários motivos. Em alguns casos por acidente no local de trabalho, mas em muitos outros pelo nível exagerado de exigências que vão desde o cumprimento de metas cada vez mais altas e também pela realização de dupla ou tripla função dentro das empresas. Não é raro nos depararmos com pessoas que adoecem pelo assédio moral que sofrem no emprego”, explica Rosane Simon, Presidenta do Sindicato.

Uma das principais questões enfrentadas pelos trabalhadores é quanto ao benefício recebido do INSS em caso de afastamento por doença. Há casos em que, o INSS expede laudo de que o trabalhador está curado, enquanto o sistema de saúde mantém o tratamento. Entre o INSS e o SUS, o trabalhador fica muitas vezes desamparado e sem o benefício. Outra questão é a demora para a realização de consultas e exames pelo SUS, o que acaba estendendo o prazo de vigência dos benefícios por longos períodos. “Quanto mais tempo o SUS demora, mais tempo de beneficio se paga e muitas vezes o trabalhador poderia estar reabilitado ao trabalho em ¼ de tempo” explicou a médica do INSS Márcia Paranhos.

Rede debateu avanços para o atendimento à saúde do trabalhador
Solange Piovesan, da Coordenadoria de Saúde Mental de Ijuí relatou que em muitos casos o trabalhador está reabilitado, mas não para retornar ao trabalho na mesma função. “Por vezes a causa do adoecimento é numa determinada função. Quando há a reabilitação há também a necessidade de realocar este trabalhador. O problema é que as empresas não aceitam esta adequação porque avaliam que o trabalhador não está reabilitado”.

Uma das principais necessidade da rede é o contato e a sensibilização das empresas. “Quando a relação de trabalho envolve questões de saúde há uma complexidade de fatores para serem avaliados. Precisamos abrir negociação com o setor empresarial para que aceite a limitação do trabalhador, que não pode ser entendida como invalidez”, complementou Solange Piovesan.

Quanto aos benefícios, Roberto da Rosa, da Agência do INSS de Ijuí explicou que o segurado deve provar a doença para receber o beneficio e que na maioria da vezes as pessoas vão despreparadas para a perícia. “O auxilio doença é temporário e o trabalhador deve compreender isso. Aconselhamos também que o trabalhador peça todas as informações sobre a perícia médica e procure entender bem a avaliação que pode apontar limitação para uma determinada função, mas não para o trabalho”.

Uma parte da rede, principalmente o INSS e os serviços de saúde já trocam informações. A intenção agora é aproximar as entidades, os empresários e os Sindicatos para tornar o sistema mais eficaz. “Queremos cada qual fazer o nosso papel dentro daquilo que nos compete e reunir todas as entidades e as inteligências no sentido de ver o que esta faltando para resolver os problemas, preparando as nossa equipes para enxergar o todo, principalmente no que implica em relações de trabalho e com a saúde do trabalhador”, concluiu Rosane Simon.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Trabalhadores tem vitória na justiça contra a Cotrijui

O Presidente da Cotrijui, Vanderlei Fragoso e Rosane Simon
em recente assembleia realizada no Sindicato
Os trabalhadores e trabalhadoras do comércio obtiveram nesta semana a reversão de duas das três demandas que o Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí havia encaminhado ao Ministério Público do Trabalho em Santo Ângelo, referentes a Cotrijui. Ambas as decisões foram amplamente favoráveis aos trabalhadores.

A primeira destas decisões foi da própria Direção da cooperativa, que refez os avisos prévios dos trabalhadores do mercado do centro que optaram por não aceitar a troca do local de trabalho para o mercado da matriz. “Diante do fato de os trabalhadores não aceitarem a troca do local de trabalho, a direção lhes deu o aviso trabalhado, diferentemente daqueles que foram imediatamente demitidos, que receberam o aviso prévio indenizado”, explicou a Presidenta do Sindicato, Rosane Simon. O Sindicato encaminhou denúncia ao MPT, julgando a atitude discriminatória. Independentemente da decisão da cooperativa, o MPT seguirá com a investigação. “O importante é que esta questão foi solucionada pela Direção da cooperativa que voltou atrás e reconheceu o equivoco”, disse Rosane.

Outra decisão favorável aos trabalhadores veio da Justiça do Trabalho. Nesta terça-feira (04), o Juiz do Trabalho Luís Ernesto dos Santos Veçozzi expediu Decisão, onde extingue todas as ações movidas pela atual direção da cooperativa para parcelamento de rescisões contratuais de trabalhadores demitidos. A empresa estava depositando apenas 30% destes valores e buscando na justiça, o pagamento do restante em 6 parcelas. O Sindicato não aceitou a homologação destas rescisões.

Segundo a decisão “a ideia de satisfação de forma parcelada de débito de natureza trabalhista, que possui prazo peremptório para pagamento em cota única estampado em norma de ordem pública, não encontra compatibilidade em nenhum dos princípios jus trabalhistas, os quais visam justamente proteger o laborista, polo mais frágil da relação do emprego”. Segue o termo “INDEFIRO liminarmente a petição inicial e EXTINGO o processo sem julgar o mérito”. A cooperativa terá ainda de pagar custas.

“Esta é outra decisão importante principalmente porque reconhece a ilegalidade dos processos movidos pela atual Direção da Cotrijui e também porque reafirma o nosso entendimento de que a rescisão deve ser paga integralmente ao trabalhador, no ato da homologação. Por esse motivo que encaminhamos denúncia desta questão ao MPT e não aceitamos homologar nenhuma destas rescisões”, disse Rosane.
 
Cotrijui não aceita reintegrar Diretor Sindical com estabilidade
A única demanda levada ao MPT ainda sem solução é a demissão de um Diretor do Sindicato demitido pela atual Direção da cooperativa. No entendimento do Departamento Jurídico da Cotrijui, este Diretor Sindical não teria estabilidade.

Para o Assessor Jurídico do Sindicato, Dr. Luis Carlos Vasconcellos, há diversas decisões neste sentido favoráveis aos trabalhadores e Sindicatos e o movimento da empresa é para ganhar tempo, mas pode causar um passivo rescisório muito grande. “Temos a convicção, por outras decisões já julgadas, que teremos ganho nesta causa”, concluiu.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Aposentados realizam manifestação em Ijuí

Aposentados, pensionistas e trabalhadores reivindicam reajuste das
aposentadorias e pensões pelo mesmo índice do salário mínimo
A Associação dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas de Ijuí (ATAPI) realizou na amanhã desta quarta-feira (4/9), uma manifestação no centro da cidade. A Vereadora e Presidenta do Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí, os Diretores Guilherme Persich e Débora Mass, além dos comerciários Marcos Oliveira e Ceres Megier estiveram presentes, levando a solidariedade dos comerciários e da CTB ao ato.

Manifestantes são recebidos na Agência do INSS
“Não é justo que as aposentadorias tenham um índice menor de reajuste que o salário mínimo. Queremos um país justo, que dignifique também os aposentados e pensionistas e por isso estamos aqui junto com eles”, disse Rosane Simon

Defendendo principalmente o reajuste das aposentadorias com o mesmo índice dado ao salário mínimo, a manifestação iniciou com a concentração na Praça da República e uma caminhada até a agência do INSS, onde os manifestantes foram recebidos pelo gerente Roberto da Rosa. Depois os manifestantes se dirigiram à Prefeitura Municipal e foram recebidos pelo prefeito em exercício Valmir Seifert, onde fizeram a entrega de uma carta com reivindicações. Na pauta dos manifestantes, também estavam o fim do Fator Previdenciário, o cumprimento do Estatuto do Idoso e o fim do voto secreto de senadores, deputados e vereadores.

Rosane Simon representou os comerciários no ato
Ao final, os aposentados retornaram à Praça da República e contataram com presidentes de Sindicatos e de partidos políticos. “É importante a mobilização de toda a sociedade e eu quero parabenizar a ATAPI por este ato e pela pauta de reivindicações que todos nós, trabalhadores e trabalhadoras carregamos em nosso dia a dia”, concluiu Rosane Simon.