sexta-feira, 8 de março de 2013

Comerciários presentes na 7ª Marcha das Centrais Sindicais e dos Movimentos Sociais

 

A 7ª Marcha das Centrais Sindicais e dos Movimentos Sociais, reuniu mais de 50 mil pessoas, em Brasília, na quarta-feira (6/3). O presidente da Fecosul, Guiomar Vidor,  destacou a construção da unidade do movimento sindical e popular na defesa do aprofundamento do desenvolvimento nacional e da valorização do trabalho. “A marcha expressou a capacidade de mobilização das centrais e dos trabalhadores na luta por seus direitos. Esta marcha também reafirma as bandeiras unitárias da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), realizada em 2010, no Pacaembu, em São Paulo, pelas centrais sindicais, que apontou a pauta de reivindicações dos trabalhadores para o governo federal”, observa o presidente da Fecosul.

A vereadora e presidenta do Sindicato dos Empregados no Comércio de Ijuí Rosane Simon, acabou não indo a Brasília. O voo em que ela e cerca de 20 sindicalistas de outras partes do estado foi cancelado devido a problemas na aeronave. “A marcha é um momento histórico para a classe trabalhadora, por isso a importância da nossa presença, ainda mais neste momento em que a presidenta Dilma retoma o diálogo com as centrais. Infelizmente nosso voo foi cancelado”, lamentou Rosane, que é também 2ª Vice-presidenta da Fecosul.

A 7ª Marcha, apresentou a seguinte pauta:
- 40 horas semanais sem redução de salário;
- Fim do fator previdenciário;
- Reforma agrária;
- Igualdade de oportunidade entre homens e mulheres;
- Política de valorização dos aposentados;
- 10% do Produto Interno bruto (PIB) para a educação;
- 10% do orçamento da União para a saúde;
- Correção da tabela do Imposto de Renda;
- Ratificação da Convenção OIT/158;
- Regulamentação da Convenção da OIT/151;
- Ampliação do investimento público.

“Mostramos unidade entre o movimento sindical em torno de um objetivo claro e de uma pauta específica, que é o de consolidar e ampliar os direitos dos trabalhadores, já que somos nós que efetivamente produzimos as riquezas deste país”, explicou Rosane Simon.

Unidade das centrais se consolida. Revindicações foram entregues ao Senado, à Câmara e ao Palácio do Planalto
Após a marcha, representantes da CTB, UGT, NCST, CUT, FS e CGTB foram recebidos pela presidenta Dilma Rousseff e pelos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara dos Deputados, Henrique Alves. Os sindicalistas levaram às três autoridades sua pauta de reivindicações, reunidas na Agenda da Classe Trabalhadora, com o intuito de alavancar o desenvolvimento, diminuir a desigualdade, impulsionar o crescimento e gerar uma maior valorização do trabalho.

Uma das principais queixas dos sindicalistas diz respeito à falta de um canal efetivo de diálogo junto à Presidência da República. Em dois anos e dois meses de mandato, esta foi apenas a segunda vez que Dilma recebeu o conjunto das centrais sindicais do país. Em contrapartida, empresários e entidades patronais têm sido recebidos com frequência no Palácio do Planalto.

Para o presidente da CTB, Wagner Gomes, os três encontros e a Marcha desta quarta-feira serão fundamentais para aumentar o protagonismo da classe trabalhadora no país. “Esperamos que uma nova etapa, com mais diálogo e participação da classe trabalhadora, seja iniciada a partir de hoje”, afirmou. “Com a Marcha, demonstramos que é a partir da unidade de ação que poderemos obter avanços, evitar retrocessos e conseguirmos uma maior inserção nos poderes Legislativo e Executivo”, completou o dirigente cetebista.

Com informações
Fernando Damasceno – Portal CTB
Fotos: Valcir Araújo
Assessoria Fecosul – Márcia Carvalho

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