segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Marcha à Brasília será dia 6 de março

A “Marcha da Classe Trabalhadora por Cidadania, Desenvolvimento e Valorização da Classe Trabalhadora”, que está sendo organizada pelas centrais sindicais, ocorrerá no dia 6 de março, em Brasília.

O objetivo é pressionar o Governo Federal e o Congresso Nacional para que coloquem a pauta da classe trabalhadora em votação e que os projetos em favor da valorização do trabalho sejam aprovados. A Agenda da Conclat (Conferência Nacional da Classe Trabalhadora), elaborada pelas centrais em 2010, servirá como base para as reivindicações que serão entregues à presidenta Dilma Rousseff.

São oito pontos fundamentais como bandeiras para a marcha:
- Fim do fator previdenciário;
- Redução da jornada de trabalho para 40h semanais, sem redução de salários;
- Educação: 10% do PIB para o setor;
- Saúde: 10% do PIB para o setor;
- Reforma agrária;
- Valorização das aposentadorias;
- Ratificação das convenções 151 e 158 da OIT;
- Mudanças na política macroeconômica.

O presidente da Fecosul, Guiomar Vidor, já entregou à presidente Dilma um documento com as reivindicações dos trabalhadores, no final do ano passado, em evento em Caxias do Sul. Vidor destaca a importância da mobilização das entidades em Brasília para pressionar o governo e o Congresso na aprovação da pauta dos trabalhadores. Ele alerta também que os empresários estão mobilizados e pressionando, na Câmara dos Deputados e no Senado, pela reforma da CLT. Reformas que preveem flexibilização dos direitos e precarização do trabalho.

“Esta mobilização deverá ser do conjunto da classe trabalhadora. Todas as centrais, federações, sindicatos, estudantes, movimentos sociais e da sociedade em geral. Porque as perdas de direitos já conquistados irá afetar todos. Não podemos retroceder nas nossas conquistas. Precisamos é avançar e garantir mais direitos e é para isso que estaremos na Capital Federal, no dia 6 de março, mostrando ao governo e aos deputados e senadores, que não aceitamos voltar no tempo e precarizar as condições de trabalho”, afirmou Guiomar Vidor.

Para Wagner Gomes, presidente nacional da CTB, as centrais sindicais irão demonstrar mais uma vez sua capacidade de articulação, ao reeditar as grandes marchas realizadas durante o governo Lula, que garantiram, entre outros avanços, a política de valorização do salário mínimo. “Temos totais condições de reunir dezenas de milhares de trabalhadores e trabalhadoras em Brasília. Temos esse compromisso com a classe trabalhadora e já é hora de mostrarmos ao governo que é preciso avançar mais, no sentido de adotar políticas mais ousadas para garantir o desenvolvimento do país”, afirmou.

Assessoria Fecosul


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